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ID
2504104
Banca
UFSM
Órgão
UFSM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito dos revestimentos cerâmicos usados em acabamentos na construção civil, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada alternativa a seguir.


( ) A ABNT NBR 13818 (1997): Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificações e Métodos de Ensaio fixa as tolerâncias dimensionais das placas cerâmicas de revestimento, sendo as tolerâncias dimensionais dependentes da dimensão nominal da placa, ou seja, placas maiores têm variações dimensionais permitidas maiores.

( ) A resistência à abrasão de placas cerâmicas esmaltadas é classificada segundo as classes PEI, sendo a maior classe de resistência à abrasão a classe PEI-3 e a menor PEI-0.

( ) A absorção de água é um dado importante na especificação de placas cerâmicas aplicadas em áreas úmidas ou molhadas, sendo o fabricante obrigado a indicar na embalagem do produto a classe de absorção de água.

( ) Os revestimentos cerâmicos são classificados em função da facilidade de remoção de manchas e a resistência a ataques químicos, sendo cinco as classes de resistência à mancha e quatro as categorias de resistência a ataques químicos.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • http://www.pucrs.br/manualred/regverbal.php
  • "Para diferenciar as placas cerâmicas esmaltadas, foi adotada a escala PEI (Porcelain Enamel Institute) que varia de 0 a 5. Esta classificação descreve a resistência ao desgaste superficial do esmalte da placa cerâmica em decorrência do trânsito de pessoas e contato com objetos. Juntamente com a absorção de água, as classes de resistência à abrasão formam o conjunto das principais características para pisos."
     

  • Classe

    Remoção da Mancha

    5

    máxima facilidade de remoção - com água quente

    4

    removível com produto de limpeza fraco - detergente neutro

    3

    removível com produto de limpeza forte - saponáceo

    2

    removível com ácido clorídrico, hidróxido de potássio, tricloroetileno

    1

    impossibilidade de remoção da mancha

  • Existem três classes de resistência aos agentes químicos:

    Classe A - Resistência química elevada;

    Classe B - Resistência química média;

    Classe C - Resistência química baixa.

  • ( ) A ABNT NBR 13818 (1997): Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificações e Métodos de Ensaio fixa as tolerâncias dimensionais das placas cerâmicas de revestimento, sendo as tolerâncias dimensionais dependentes da dimensão nominal da placa, ou seja, placas maiores têm variações dimensionais permitidas maiores.

    (ERRADO) A resistência à abrasão de placas cerâmicas esmaltadas é classificada segundo as classes PEI, sendo a maior classe de resistência à abrasão a classe PEI-3 e a menor PEI-0.  PEI-5

    ( ) A absorção de água é um dado importante na especificação de placas cerâmicas aplicadas em áreas úmidas ou molhadas, sendo o fabricante obrigado a indicar na embalagem do produto a classe de absorção de água.

    (ERRRADO) Os revestimentos cerâmicos são classificados em função da facilidade de remoção de manchas e a resistência a ataques químicos, sendo cinco as classes de resistência à mancha e quatro as categorias de resistência a ataques químicos. três

  • GABARITO: E

    Apesar disso, a primeira alternativa creio ser falsa, contrariando a banca:

     

    Sabe-se que basta uma das assertivas contidas na alternativa ser falsa para que a alternativa assim seja. Analisando a alternativa:

    ( ) [1ª assertiva] A ABNT NBR 13818 (1997): Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificações e Métodos de Ensaio fixa as tolerâncias dimensionais das placas cerâmicas de revestimento, [2ª assertiva] sendo as tolerâncias dimensionais dependentes da dimensão nominal da placa, ou seja, [3ª assertiva]  placas maiores têm variações dimensionais permitidas maiores.

     

    1ª assertiva é correta, embasada no item 4.3.2 da NBR supra: 

    Devem ser verificadas na fabricação: a dimensão dos lados, espessura, retitude lateral, ortogonalidade, curvatura central, curvatura lateral e empeno, conforme estabelecido nos quadros de 1 a X do anexo T.

     

    2ª assertiva é FALSA, pois a tolerância dimensional (desvio entre dimensão fabricada e nominal), conforme quadros de 1 a X do anexo T, é dada em milímetros, de forma que a tolerância dimensional da placa não varia proporcionalmente à dimensão nominal dela. Aliás, segundo a mesma norma, a única variável dimensional a ser aferida que considera a dimensão nominal da placa (definida como "N") é  o desvio entre a dimensão fabricada e a nominal, que, como disse, é em milímetros.

     

    3ª assertiva é FALSA, conforme demonstrado acima.

     

    O mais próximo que a norma pode chegar da alternativa ocorre quando ela define percentualmente a tolerância entre a média dos lados fabricados e a dimensão de fabricação para cerâmicas tipo B (fabricadas por prensamento). Mas tal definição, ao contrário da alternativa:

    1. não dependente da dimensão nominal da placa, assim como

    2. somente se aplica para um método de fabricação de cerâmica, e ainda

    3. é inversamente proporcional à área da cerâmica

     

    Ademais, é absurdo se considerar que cerâmicas maiores têm tolerância dimensional proporcional, pois isso acarretaria, em uma casa de parede de cerâmica 5x5 e piso 60x60 (aqui em casa), em paredes com juntas visualmente regulares e piso com juntas 12x mais irregulares.

  • Acredito que a base da afirmativa primeira - que também achei estranha - seria o fato do erro acumulado, ora, se você tem um erro pequeno em uma placa pequena, naturalmente esse erro será maior em uma placa maior.

    Ex.: a) 20 placas de 5 cm foram fabricadas com 1mm de variação: 20 mm de variação no total.

    b) 5 placas de 20 cm foram fabricadas com 4 mm de variação: 20 mm de variação no total.

     

    Para placas menores, naturalmente a variação deve ser menor, caso contrario o a variação total seria muito maior.