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ID
2506750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O flúor é um elemento eletronegativo com ação preventiva e terapêutica na prática odontológica. No esmalte dental, o flúor

Alternativas
Comentários
  • Deveria diminuir o limite e não aumentar, na minha opinião.

  • Penso o mesmo, fiz a prova e não acreditei no gabarito kkkkk

  • Concordo com Tasso. Na verdade, o pH crítico do esmalte é inferior a 5,5; com o uso do flúor, esse pH crítico passa a ser inferior a 4,5 (ou seja, tem que estar mais ácido para haver desmineralização). Então cabe uma interpretação. De cara, eu também pensei que diminui o limite, por isso concordo com você. Mas interpretando melhor a questão, podemos ver que aumentou/espandiu o intervalo de pH que a boca pode estar para não formar cárie. Antes era de 5,5 a 14, agora passou a ser de 4,5 a 14, então aumentou o limite. Eu pensei assim agora depois que ví a resposta. Também errei a questão por pensar que diminuiria o limite.

    obs: o ácido crece para baixo

  • Minha interpretação já foi o contrário da sua, Monique.

    Ele afirma que "aumenta o limite do ph crítico" e, na verdade diminui. Era de 0 a 5,5 e passou a ser de 0 a 4,5, diminuindo o limite do ph crítico.

  • Ok mas alguem sabe pq a letra D esta errada?

  • Não existe um intervalo do limite do pH, ele varia com a utilização do flúor de um valor em torno de 5,5 para em torno de 4,5. Acredito que ele tenha se utilizado deste "aumento" do limite de pH se referindo ao sentido intuitivo que todos temos do pH na cariologia que é o da variação da acidez, e na questão temos realmente um aumento do limite da acidez do meio para solubilizarmos a HA. Mas para mim continua um erro flagrante de conceitos.

  • Assim, 5,5 deve ser considerado o pH crítico para o esmalte de um indivíduo ou população não exposta diariamente a nenhuma das formas de fluoretos. Quando exposto ao flúor, o pH crítico cai para 4,5 e, assim, entre esse valor e 5,5, ao mesmo tempo em que o dente perde minerais, uma certa quantidade dos íons cálcios e fosfatos dissolvidos retornam ao dente na forma de fluorapatita. O resultado líquido desse fenômeno físico-químico da simples presença de flúor no meio é uma redução da desmineralização do esmalte-dentina.

  • Acreditava-se no passado que, uma vez incorporada à estrutura dentária, a fluorapatita tornaria o dente menos solúvel aos ácidos produzidos no biofilme (placa) dental. No entanto, a concentração […] encontrada no esmalte formado quando da exposição ao flúor não chega a ter 10% de fluorapatita, valor que não diminui significantemente a solubilidade do dente aos ácidos de origem bacteriana. Assim, o flúor incorporado sistemicamente no mineral dental tem um efeito muito limitado no controle da cárie.

    Contudo, sendo a fluorapatita um mineral menos solúvel, ela tem maior tendência de se precipitar no esmalte e dentina do que a hidroxiapatita durante os fenômenos de desmineralização e remineralização. Dessa forma, mesmo que a queda de pH gerada no biofilme dental pela exposição aos carboidratos favoreça a dissolução da hidroxiapatita, havendo íon flúor presente no meio ambiente bucal […], a fluorapatita ainda terá a tendência de se precipitar. Consequentemente, numa certa faixa de pH, haverá dissolução de hidroxiapatita e, concomitante, precipitação de fluorapatita, contrabalanceando a perda mineral líquida da estrutura dental e, consequentemente, retardando o desenvolvimento de lesões de cárie.

  • Assim, 5,5 deve ser considerado o pH crítico para o esmalte de um indivíduo ou população não exposta diariamente a nenhuma das formas de fluoretos. Quando exposto ao F, o pH crítico cai para 4,5 e, assim, entre esse valor e 5,5, ao mesmo tempo em que o dente perde minerais na forma de HA, uma certa quantidade dos íons cálcios e fosfatos dissolvidos retornam ao dente na forma de FA.