Num primeiro tempo a criança não teria a vivência do seu corpo com sendo uma parte integrada, pelo contrário ela percebe seu corpo como sendo uma dispersão de partes separadas, por falta de coordenação e imaturidade de como ela vem ao mundo. Assim tendo uma vivência de despedaçamento. De início a criança começa a conquistar a totalidade de seu corpo por meio do “espelho", que representa uma metáfora do vínculo entre mãe e bebê, do olhar da mãe e do bebê, essa metáfora traz uma dimensão imaginária, na qual permitirá uma ilusão de completude do bebê. É nesse “espelho" que a criança irá antecipar a totalidade de seu corpo, por meio dessa imagem no espelho.
A criança reage diante dessa imagem como sendo a de um outro e depois se dá conta que esse outro é ela própria. A mãe seria o espelho da criança e é ela que contribuirá para visão desse outro. Então, é lá fora que a criança se descobre. Quando a criança se dá conta que esse outro é ela mesma reagirá com júbilo diante dessa imago, o ego ideal, porém, é nessa imagem do outro que a criança irá se alienar. É esse outro que irá assumir o lugar da criança, esse é o campo do Imaginário, o campo narcisista.
Gabarito do Professor: Letra C.