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GABARITO C
Considerações sobre a letra D
Algor Mortis - Resfriamento corporal
-Tendência ao equilíbrio com o meio ambiente, progressivo e não uniforme
-Esfriamento médio de 1,5º/h
OBS: O resfriamento se torna mais LENTO em determinadas situações, como no rol EXEMPLIFICATIVO
1) obesos
2) envoltos em roupas ou cobertores
3) ambientes fechados ou sem circulação de ar
4) vítimas de insolacão, intermação, envenenamento e doenças infecciosas agudas
Assim como pode ser mais RÁPIDO em
1) crianças e velhos
2) doenças crônicas e grandes hemorragias
FONTE: www.malthus.com
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A) Rigidez é variável, nao da p estabelecer hora da morte por ela.
B) Pode ter morrido de qualquer forma. transportado para o iml em decúbito dorsal antes de fixar os livores.
C) Única alternativa que não há questionamentos
D) Resfriamento é variável, pode ser qualquer número/hora(0,5;1;1,5;2). Se a temperatura ambiente estiver maior que 37 graus, o corpo faz é aquecer. Mossoró faz facim 39 graus.
E) Há relaxamento muscular logo após a morte, antes de ocorrer a rigidez.
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Vamos analisar a questão:
“Na morte, o sangue, pela gravidade, vai-se depositar nas partes de declive, e daí surgem as manchas de hipóstase ou livores cadavéricos. O surgimento deste fenômeno varia, no entanto, com certas condições, como na desnutrição, nas anemias agudas, entre outras, não havendo, assim, uma cronologia exata.". Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, pg. 1053
“Os livores podem ter outras tonalidades além da azul escura, a depender da causa da morte." Wilson Luiz Palermo Ferreira. Medicina Legal. 2º Edição, 2017, pgs: 327
“A verificação, em concreto, dos livores de hipóstase é importante para cronotanatognose, bem como para verificar e identificar a causa da morte." Wilson Luiz Palermo Ferreira. Medicina Legal. 2º Edição, 2017, pgs: 327
Gabarito do professor: letra C.
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gab.C.A rigidez cadavérica é o evento post mortem mais conhecido, porém o mais incerto e menos confiável. Trata-se de fenômeno físicoquímico decorrente das reações entre as proteínas musculares e os líquidos cadavéricos, segundo França. Há quem diga, contudo, que se trata de um fenômeno apenas químico. Os músculos são formados por proteínas: Aquitina e Miosina. Quando indivíduo morre, cessa a entrada de oxigênio e, a medida que o tempo de morte vai passando, o organismo vai ficando ácido. Assim, com a presença do acidez, as proteínas começam a coagular e enrijecer a musculatura. Assim, é um fenômeno químico decorrente das reações entre os líquidos cadavéricos e as proteínas musculares (que são a actina e a miosina, responsáveis pela contração e relaxamento das fibras musculares).Quando o indivíduo falece, essas proteínas não funcionam mais e o corpo, após o estado de flacidez muscular, começará a se enrigecer alcançando a sua totalidade num período aproximado de oito a doze horas. CESPE, 2016. A rigidez muscular do cadáver se deve ao consumo total de ATP existente nos músculos. Croce Jr. ensina que a cor do livor cadavérico varia de acordo com o meio de morte. Será vermelho-clara na asfixia-submersão, achocolatada no envenenamento pelo clorato de potássio, vermelho-rósea ou carminada nas asfixias pelo monóxido de carbono (Cespe adora cobrar isso), e escura nas asfixias em geral. Nas intoxicações pelo cianeto e pelo fluoroacetato, há bloqueio da respiração celular e do consumo de oxigênio, o que leva à manutenção de altos teores de oxiemoglobina no sangue, tornando os livores de cor vermelha mais intensa, mais viva. Quando a mote resulta de asfixia, seja qual for a causa, a proporção da hemoglobina reduzida é muito grande, e os livores assumem coloração violácea-escura, mais ou menos intensa, na dependência do teor de hemoglobina no sangue. HERCULES, Hygino de C. Medicina Legal, texto e Atlas, 2ª Edição, pg. 169. Segundo Genival Veloso França, os pés, mãos e face são os primeiros órgãos a se resfriar. O autor afirma que o tempo médio de esfriamento do cadáver é de 1,5ºC por hora. IESES – 2017 – IGP-SC– Perito Médico Legista. Qual das alternativas abaixo indica a característica menos útil na avaliação da cronotanatognose de um cadáver em nosso meio? Temperatura corporal.
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GAB: C
A) A sequência de instalação da rigidez corporal “crânio-caudal” é o evento mais confiável para o estabelecimento da hora da morte.
- A rigidez é variável, mas pode ser utilizada em conjunto com outros elementos para estabelecer a hora da morte.
B) A observação de livores de hipóstase fixos no dorso permite ao perito médico-legista afirmar que a vítima estava deitada em decúbito dorsal quando morreu.
- Errado.
- Os livores cadavéricos se fixam em torno de 12h após a morte. Se antes de essas 12 horas o cadáver for mudado de posição, os livores irão se instalar nas regiões de declive. Portanto, o cadáver pode ter morrido em decúbito ventral e alguém o mudou para a posição de decúbito dorsal depois.
C) A cor dos livores de hipóstase pode variar de acordo com a causa médica da morte.
- Certo. Normalmente os livores são arroxeados, porém podem variar conforme a causa médica da morte.
- Exemplo: ✓ Livores carminados (cor cereja) ocorrem nas intoxicações por monóxido de carbono;
D) A temperatura corporal do cadáver diminui 1ºC a cada hora após a morte.
- Há divergências aqui, depende do autor. Segundo França a temperatura decai 1,5 °C por hora póst mortem.
E) A presença de dilatação anal permite ao perito inferir que houve estupro.
- Realmente pode ter havido estupro, mas o perito não pode inferir (afirmar) isso, visto que pode ocorrer o fenômeno abiótico imediato chamado relaxamento dos esfíncteres.
- Esse fenômeno ocorre devido à supressão do oxigênio celular, o que impede a produção de ATP (necessário tanto para contrair quanto para relaxar o músculo)
- O esfíncter é um músculo que controla a abertura e o fechamento de um determinado orifício. Entre os principais, destacamos o uretral e o anal, responsáveis pela eliminação da urina e das fezes.
- Por conta desse fenômeno às vezes os cadáveres defecam ao "relaxar as pregas"