gabarito "A" errado. Hipérbole
Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto. Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.
gabarito "B" erado. Eufemismo
Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.
gabarito "D" CERTO. Personificação ou Prosopopeia
A personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A natureza está em chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“.
gabarito " E" errado. Catacrese
A Catacrese é um tipo de recurso muito interessante. Tal figura de linguagem ocorre quando atribuímos um “nome” a algo que não possui um nome específico, fazendo referência a outras coisas e objetos.
Um ótimo exemplo seria o “céu da boca” ou a “asa da xícara”. Perceba que nossa boca não possui um céu de fato, assim como a xícara não possui asas de fato, parte atribuída somente às aves.
O polissíndeto, assim como a zeugma e o hipérbato, é uma figura de construção por estar associada a alterações na ordem gramatical do texto, conferindo novos sentidos a elementos presentes na sintaxe textual. Desta forma, seu uso está relacionado a uma interferência mais concreta e perceptível na lógica do enunciado.
Essa figura de linguagem é, basicamente, um recurso de repetição, pois sua principal função consiste em repetir uma conjunção coordenativa mais do que o necessário previsto pelas normas gramaticais, a fim de colocar ênfase sobre algum aspecto ou marca dentro daquilo que se enuncia.
“(…) e as criadas das burguesinhas ricas, e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
– Manuel Bandeira
“Carlos, não quero mais viver para você, nem para o trabalho, nem para a casa, nem para as coisas inúteis.”