Gabarito: A
O modelo econômico Heckscher-Ohlin, ou H-O, foi desenvolvido pelos suecos Eli Heckscher e Bertil Ohlin em 1970, e esse modelo permitiu-os ganhar o Prêmio Nobel de 1977.
Esse modelo enfatiza a inter-relação entre dois fatores de produção em diferentes proporções em cada país e sua utilização na produção de bens diferentes. O ponto central do modelo, define que os países tendem a direcionar seus esforços para a produção dos bens que demandam os fatores em que esses países são abundantes, ou seja, o país deve produzir aquilo que tem mais fatores abundantes para a produção. Esse modelo é conhecido como Teoria da Dotação de Fatores ou Teoria da Proporção dos Fatores.
Exemplo: Um país "A" tem mais fatores abundantes para a produção de máquinas, já um país "B" tem mais fatores abundantes para a produção de alimentos, nesse caso, o país "A" deverá produzir mais máquinas e o país "B" deverá produzir mais alimentos. A abundância do produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.
O modelo Heckscher- Ohlin, diz que cada nação exportará a commodity intensiva em seu fator abundante de produção e importará aquela que exigir a utilização do seu fator escasso a qual apresenta, consequentemente, maior custo de produção doméstico.
Modelo de Heckscher–Ohlin. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Heckscher%E2%80%93Ohlin>
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O modelo de Keckscher-Ohlin enfatiza a diferenças dotação de fatores de produção como principal determinante das vantagens comparativas e busca explicar a composição dos fluxos de comércio internacional.
O modelo tem como base a afirmação que "cada país tem vantagens comparativas no produto cujo processo produtivo emprega de forma mais intensiva o fator de produção abundante naquele país."
Assim, cada país produzirá e exportará o produto:
cujo processo produtivo emprega de forma mais intensiva >>> o fator de produção abundante naquele país.
Fonte: Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira. Renato Baumann, Otaviano Canuto e Reinaldo Gonçalves. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. P. 18.