SóProvas


ID
2511394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Prefeitura de São Luís - MA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 10A4BBB


      Conversamos com especialistas de Portugal e do Brasil para saber como está a situação, e quais são as dificuldades, do ensino da língua portuguesa. Quanto aos desafios, os docentes concordam em um ponto: a forma de ensinar a língua portuguesa deveria ser modificada.

      O professor doutor José Fiorin, da Universidade de São Paulo, acredita que o conteúdo não pode nem deve ser entendido como algo isolado, pois precisa fazer parte de um todo. “Não formamos leitores com proficiência, gente que seja capaz de produzir, e ler, textos claros e concisos. Hoje o ensino está voltado para a descrição da língua. O professor se contenta, em suas aulas, em explicar a gramática, explicar o que é análise sintática, sintaxe etc.”, conta.

      Segundo a professora doutora Luísa Marinho Paolinelli, da Universidade da Madeira, em Portugal, a união de gramática e literatura, em seu país, afasta o aluno de ambas as disciplinas e dificulta o ensino. “Em minha opinião pessoal, acredito que ganharíamos se separássemos o estudo da língua portuguesa do estudo do texto literário. A ideia de partir do texto artístico para aprender a sintaxe, a morfologia etc. tem duas consequências nefastas: o aluno não gosta de gramática e o aluno não gosta de literatura. A língua é comunicação e a literatura é um dos muitos usos da língua.”

Revista Giz. 25/maio/2012. Internet: <http://revistagiz.sinprosp.org.br>  (com adaptações).

Com relação ao exposto no texto 10A4BBB quanto ao ensino da língua portuguesa, infere-se que os professores José Fiorin e Luísa Marinho Paolinelli propõem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

     

    O professor doutor José Fiorin, da Universidade de São Paulo, acredita que o conteúdo não pode nem deve ser entendido como algo isolado, pois precisa fazer parte de um todo. “Não formamos leitores com proficiência". O PROFESSOR MOSTRA-SE INSATISFEITO, ele quer uma formação de leitores que sejam capazes de produzir e ler textos claros e concisos.

     

  • Complementando o comentário da Julia okvibes:

    A professora Luísa Marinho Paolinelli critica "a ideia de partir do texto artístico para aprender a sintaxe, a morfologia etc", sob a alegação de que o aluno termina sem gostar tanto da literatura quanto da gramática. No final de sua fala, a professora aponta como alternativa ao problema que "a língua é comunicação e a literatura é um dos muitos usos da língua". Assim, ela acredita que devem ser utilizadas outras formas de expressão da língua portuguesa, além dos textos literários, o que vai ao encontro do exposto na alternativa A (ampliação dos tipos de textos tratados)

     

  • Deus me livre...

  • Acredito que quem marcou a "D" ficou com dúvida no significado de preponderante.

     

    Preponderante = dominante, hegemônico, que tem mais peso, importância, influência ou força.

     

    Com base nisso, já é possível descartar a alternativa, pois, segundo o texto, além dos textos literários, devem ser utilizadas outras formas de expressão da língua portuguesa (e não que os estudos literários precisam ter mais peso).

  • "ampliação dos tipos de textos tratados." é uma clara extrapolação; mas é possível chegar à resposta correta por eliminação. Se uma fosse uma assertiva de "certo" ou "errado", com certeza geraria polêmica.

  • Essa questão nao tem uma resposta certa, teria que ser algo como a separar o ensino da gramatica e literatura, pois ampliar os tipos de texto utilizados no ensino não é separar o ensino da gramática e literatura, ou seja, os alunos continuariam nao gostando de gramática nem de literatura.

  • Legal, não tem resposta correta de verdade, só esse absurdo extrapolador que a banca inventou