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ID
2518684
Banca
FCC
Órgão
PC-AP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A fronteira entre a Guiana Francesa e o Brasil foi alvo de constantes divergências e conflitos entre os dois países. A chamada “Questão do Amapá” só foi legalmente solucionada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    A situação se agravou a partir de 1895, quando tropas francesas invadiram o território brasileiro até ao rio Araguari, apropriando-se de aproximadamente 260 mil km². A questão necessitou de uma arbitragem internacional na SUÍÇA. O Brasil enviou o BARÃO DE RIO BRANCO para resolver o problema, já que ele também havia liderado a comitiva que venceu uma questão territorial com a Argentina. A equipe brasileira foi bem preparada, enquanto a França enviou diplomatas com pouco conhecimento, já que estava mais interessada na colonização da ÁFRICA. Desta maneira, no dia 1 de dezembro de 1900, o tribunal na Suíça expediu a decisão favorável ao Brasil. Como resultado, o país incorporou 260 mil km² ao seu território.

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • Questão do Amapá, também conhecida como Contestado franco-brasileiro refere-se a uma disputa de limites envolvendo França e Brasil, no final do século XIX, agravada a partir de 1895.

    A França não reconhecia o rio Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o Amapá, reivindicando para si parte do território no Amapá, ao sul daquele rio, região que havia sido ocupada por colonos franceses. Mas o Tratado de Utrecht, assinado em 1713 pela França e por Portugal, estabelecia o Oiapoque como fronteira entre os dois reinos na América do Sul, pelo que o Brasil, como "herdeiro do Império Português", alegava o direito de exercer soberania sobre as terras ao sul daquele curso fluvial.

    Tropas francesas invadiram o território brasileiro até ao rio Araguari, subtraindo do Brasil aproximadamente 260.000 km². O árbitro da questão foi Walter Hauser, presidente da Suíça, cujo laudo pericial, expedido em 1 de dezembro de 1900 foi favorável ao Brasil.

  • Embora o 1º Tratado de Utrecht (1713) houvesse estabelecido os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa pelo rio Oiapoque ou de Vicente Pinzón, esse limite havia sido contestado após a Revolução Francesa, sucessivamente pelo Diretório, pelo Consulado e pelos impérios de Napoleão I e Napoleão III de França, sendo questionada a identidade daquele rio. A expansão colonialista europeia do final do século XIX suscitou novos conflitos na região, com o surgimento da República de Cunani e choques armados no rio Calçoene (1894).

    O Tratado de 1897 escolheu para árbitro da Questão o presidente do Conselho Federal Suíço, Walter Hauser.

    Os argumentos brasileiros foram expostos pelo barão do Rio Branco, encarregado em 1898 da Questão. A mesma já vinha sendo estudada informalmente pelo barão desde 1895 que, ao chegar a Berna, apresentou uma memória de sete volumes: A questão de limites entre o Brasil e a Guiana Francesa (1899-1900).

    A sentença arbitral, datada de 1 de dezembro de 1900, foi favorável ao Brasil, mantendo-se a fronteira pelo rio Oiapoque. A popularidade de Rio Branco atingiu uma dimensão nacional, e ele assumiu a Pasta das Relações Exteriores (1902-1912).

  • Este conflito somente terminou em 01/12/1900, quando da vitória estupenda do Barão do Rio Branco ( José da Silva Paranhos Júnior) que obteve laudo favorável à tese brasileira através do Laudo de Berna ou Laudo Suíço, sentença que efetivou o Rio Oiapoque como limite perene entre o Brasil e a França, junto ao árbitro da questão (Suíça) ( Walter Hauser). Este documento pôs fim ao conflito de fronteiras com a França. Governava à época o Presidente Campos Sales

  • Um assunto tão batido e menos de 50% acertaram.

  • PM AM 2022