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ID
2538835
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando investigamos estudos relacionados com a Psicologia da Criança, encontramos inúmeras teorias. Um dos teóricos importantes nesta temática é SPITZ (1998): “Vamos começar dizendo que uma criança normal é um indivíduo ativo, de aparência sadia, que dá a impressão de ser feliz e dá pouca preocupação aos pais (...). Emocionalmente, ela dá satisfação aos pais e parentes e, por sua vez, recebe deles cada vez mais satisfação. (...) Essas relações objetais devem ser examinadas, até certo ponto, sob o ângulo da normalidade.” (p.205).


Analise, a partir do texto do autor, as afirmativas abaixo:


I. Espera-se, a partir do conceito de relações objetais normais que tanto a mãe quanto a criança sejam satisfeitas.

II. Após o parto, por muito tempo, qualquer conquista do bebê será sua própria realização e qualquer deficiência do bebê será seu fracasso.

III. O pai do bebê é o ponto culminante da primeira relação objetal da mãe.

IV. Levando-se em consideração a criança, inicialmente, em um nível mais primitivo, as relações satisfatórias serão satisfações de necessidades psicológicas.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica??

     

  • A primeira relação objetal DA mãe é o pai? Ela nasceu com 30 anos e a primeira vez que ela viu a civilização foi quando conheceu o pai da criança? WTF

  • " A f in a l , o p a i  d o  b e b ê  é  o  p o n to  c u l m i n a n t e  d a  p r i m e i r a  r e la ç ã o  o b j e t a l  d a  m ã e.  E l e  é , e m  ú lt i m a  i n s t â n c i a , o  p r o d u t o  d a s  v i c i s s i t u d e s  d a s  r e l a ç õ e s  o b j e t a i s   v iv i d a s  p e l a  m ã e , d e s d e  as  p r i m e i r a s  r e l a ç õ e s  p r é - o b je t a i s  d e l a  c o m  o  s e io , d e s d e  a  f o r m a ç ã o  d o  o b j e to  l i b i d i n a l  n a  p e s s o a  d a  m ã e  d e l a  e   a  t r a n s p o s i ç ã o  p a r a  o  p a i  n a  f a s e  e d i p i a n a , a t é  s u a  p le n a  r e a l i z a ç ã o , s e u  a m a n te  e  m a r i d o , o  p a i  d a  c ri a n ç a ."

    SPITZ , O primeiro ano de vida, p. 2007

  • Guilherme, a questão diz sobre a primeira relação objetal da mãe (é o pai). não está escrito a primeira relação objetal da mulher. a mulher se torna mãe com o nascimento de um bebê, e a partir disso sua primeira relação objetal será com o pai dessa criança (segundo spitz)

  • GAB: a) Apenas as afirmações I, II e III estão corretas

    I. Espera-se, a partir do conceito de relações objetais normais que tanto a mãe quanto a criança sejam satisfeitas.

    II. Após o parto, por muito tempo, qualquer conquista do bebê será sua própria realização e qualquer deficiência do bebê será seu fracasso.

    III. O pai do bebê é o ponto culminante da primeira relação objetal da mãe.

  • essa questão é ridícula. Não se afirma uma conclusão descontextualizada, pois ela não tem valor absoluto. "" A f in a l , o p a i d o b e b ê é o p o n to c u l m i n a n t e d a p r i m e i r a r e la ç ã o o b j e t a l d a m ã e. ". Spitz fala essa frase em um contexto, reparem o "afinal".

    Agora, vocês não entenderam a questão. A frase afirma que o pai é o final de um processo que começou com o seio. Não o que vocês estão colocando. Contudo, essa frase só faz sentido em um contexto específico. Isoladamente colocada, só pode estar errada.

  • Essa questão tem um problema sério. Na afirmativa II, a frase foi retirada de seu contexto original do livro O Primeiro Ano de Vida. Fora de contexto, a afirmativa parece se referir ao bebê.

    No contexto colocado pelo livro, essa afirmativa diz respeito à mãe, querendo dizer que a mãe SENTE COMO SE, por um tempo, qualquer conquista do bebê fosse realização DELA, assim como qualquer fracasso, isso porque:

    "O feto foi investido com catexia narcisista, que comumente se reserva ao próprio corpo. Quando, através do parto, o recém-nascido separou-se da mãe, ela teve de passar por um processo de separação, de renúncia ao sentimento de que o bebê ainda se confundia com ela. Esse processo é gradual. Por muito tempo, qualquer conquista do bebê será sua própria realização e qualquer deficiência do bebê será seu fracasso" (p. 206).