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B: Ao propor o projeto de trabalho, o assistente social deve compreender a instituição na qual atua, conhecer o perfil dos usuários, as demandas que lhe são apresentadas e saber como isso pode ser compreendido dentro dos movimentos mais amplos da sociedade capitalista.
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Como trabalhador especializado, o assistente social deve apresentar propostas profissionais que vislubrem soluções para além da requisição da instituição, cujas demandas são apresentadas na versão burocratizada e do senso comum, destituídas da tradução ético-política ou da interpretação teórico-metodológica. Portanto, cabe ao assistente social a responsabilidade de imprimir na sua ação os saberes acumulados pela profissão, ao longo do processo de reelaboração das demandas a ele encaminhadas (PAIVA, 2000, p. 81).
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B.
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Letra A - autonomia técnico-profissional do assistente social restringe-se ao direito de exercer com liberdade a atividade profissional em sua dimensão técnico-operativa.
Letra B - Ao propor o projeto de trabalho, o assistente social deve compreender a instituição na qual atua, conhecer o perfil dos usuários, as demandas que lhe são apresentadas e saber como isso pode ser compreendido dentro dos movimentos mais amplos da sociedade capitalista.
Letra C - Como trabalhador especializado, o assistente social deve apresentar propostas profissionais voltadas à demanda institucional, que já indicam a direção eticopolítica e a opção teórico-metodológica a ser seguida.
Letra D - Os assistentes sociais devem reproduzir o projeto institucional, considerando-o como seu projeto de intervenção profissional.
Letra E - Devido aos condicionantes da condição de trabalhador assalariado, não há possibilidade de o assistente social elaborar projetos de intervenção comprometidos com interesses sociais.
RESPOSTA CORRETA LETRA B
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Cespe 2018
O assistente social, enquanto trabalhador inserido na relação capital‐trabalho, realiza um contrato de trabalho com as instituições empregadoras. Dessa forma, o assistente social está submetido às regras e às normas institucionais e a relações hierárquicas. Nesse contexto, o Código de Ética lhe garante o direito de ter autonomia técnica no exercício profissional.