Errada.
GENEBRA — Mais de 60 mil imigrantes e refugiados chegaram pelo mar à Europa em 2017, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Embora seja um número alto, representa uma queda significativa em comparação ao ano passado. No mesmo período de 2016, a agência registrou a chegada de 193 mil imigrantes e refugiados à costa europeia.
Segundo a OIM, cuja sede fica em Genebra, o número total de imigrantes e refugiados que desembarcou na Europa durante este ano foi de 60.521. No entanto, a conta exclui outros 6 mil homens, mulheres e crianças que já foram resgatados desde a última quinta-feira.
Deste total, 80% das pessoas chegaram ao contininente europeu pela Itália. Os outros desembarcaram em Grécia, Chipre ou Espanha.
O Mediterrâneo serve diariamente de rota para as arriscadas jornadas de imigrantes, que viajam em embarcações clandestinas na esperança de serem abrigados na Europa. Eles fogem de cenários de pobreza, violência, guerras, perseguições e fome em seus países de origem.
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De acordo com o ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados –
“Uma pessoa que fugiu de seu país e precisa de “proteção internacional" por causa do risco de violência ou perseguição caso voltasse para casa. Isso inclui pessoas que fogem de guerras. O termo tem suas raízes em instrumentos legais internacionais, notadamente a Convenção de Refugiados de 1951, o Protocolo de 1967 e a Convenção de 1969 da Organização da União Africana (OUA). Uma pessoa pode obter o status de refugiado solicitando-o individualmente ou em casos de grande afluência, recebendo-o “prima facie".
Os refugiados não podem ser retornados ao seu país de origem, a não ser exclusivamente de forma voluntária."
A ONU considera que estamos atravessando a maior crise humanitária que já foi enfrentada desde a Segunda Guerra Mundial . Entre 2014 e 2016 o aumento do quantitativo de refugiados é de 10, 3%, chegando a 65,6 milhões – não em trânsito no momento, mas que passaram por essa situação desde que esses números são compilados.
Até o final do ano de 2017 o número aumentou de 65 para 68,5 milhões de pessoas que estavam deslocadas por guerras e conflitos.
Isso demonstra que a crise migratória não acabou. Até mesmo porque os problemas que geram a população migrante não acabaram.
O entanto, o pico histórico da chegada de migrantes à Europa foi em 2015, quando cerca de um milhão de pessoa chegaram ao território europeu. O maior quantitativo foi de levas de sírios que fugiam da guerra em seu país, e migrantes fugindo da fome e da pobreza, sobretudo de países africanos.
Esse fluxo migratório diminuiu nos anos posteriores por conta de medidas adotadas pelos países do bloco europeu, tais como o fechamento de fronteiras, o acordo entre a Itália e a Guarda Costeira da Líbia, país que era o principal ponto de embarque em viagens clandestinas à Europa; e o acordo controverso e criticado firmado em 2016 entre a União Europeia e a Turquia, pelo qual para cada refugiado sírio que chegasse ao litoral grego e fosse devolvido à Turquia, outro refugiado que estivesse em território turco seria levado à Europa. O efeito dessas medidas fez com que, em 2018, o número de refugiados e migrantes ingressando na Europa fosse inferior a 200 mil.
No entanto, a afirmativa está incorreta
Gabarito do Professor: ERRADO.