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ID
2547199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item a seguir relativo ao processo de independência do Brasil e aos períodos imperial e republicano da história brasileira.


Tanto no período imperial quanto no período republicano, a miscigenação da população brasileira foi interpretada nos meios artístico e intelectual como motivo do atraso nacional.

Alternativas
Comentários
  • Um revelava uma extrema melancolia, os autores enfadonhamente repetiam o desastre do destino brasileiro e creditavam a derrota especialmente à miscigenação entre as três raças.

    E o outro procurou resgatar a auto-estima do povo brasileiro, ao analisar a diversidade da formação social como motivo de orgulho e força. 

    FONTE: https://www.institutomillenium.org.br/artigos/a-importancia-de-gilberto-freyre-para-a-construcao-da-nacao-brasileira-parte-i/

  • Tive que pesquisar, forçou meu português(kkk):

    Significado de enfadonho

    Que provoca enfado, tédio; em que há monotonia ou cansaço: não existe nada mais enfadonho do que uma festa chata.Característica do que incomoda, aborrece: sujeito enfadonho.

  • Incorreto.

     

    A miscigenação era atraso apenas para os intelectuais: " O mais lógico era atribuir "nosso atraso" ao povo miscigenado e incapaz de desenvolvimento progressivo. As únicas soluções possíveis seriam esperar que este "povo" sucumbisse naturalmente ou constituir uma "verdadeira nação" a partir do incentivo à vinda de imigrantes europeus."

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222006000100013

  • ACHO QUE É PARA A GENTE LEMBRAR DA ÉPOCA DO ROMANTISMO, QUE TINHA COMO OBJETIVO ENTALTECER A FIGURA DO ÍNDIO...

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  • faltou um comentário mais específico!

  • No período imperial sim, no republicano não.

  • Essa questão da miscigenação ficou mais perceptível no Brasil colonial e imperial, pois surgiram teorias de darwinista e de branqueamento da população. Esse pensamento não ficou tão evidente na república, tanto que temos, por exemplo, movimentos artísticos com uma consciência maior e buscavam desfazer essa ideia. Esses movimentos foram o romantismo, a semana de arte moderna e o modernismo!
  • Republicano não, exemplo disso foi a Semana de Arte Moderna.

  • há um toque de subjetividade...

  • Durante a segunda metade do século XIX, a eugenia se tornou popular no mundo inteiro. Segundo esta teoria, características biológicas, sociais, psicológicas, econômicas e culturais poderiam ser transmitidas de uma geração para outra, possibilitando que as melhores fossem selecionadas de forma a melhorar o desenvolvimento do ser humano. Como a teoria eugenista foi elaborada sob um ponto de vista europeu, as características consideradas "superiores" eram as da população caucasiana europeia.

    No Brasil, haviam dois pontos de vista sobre a questão da miscigenação racial. Uma delas retratava a miscigenação racial de forma pejorativa, responsabilizando-a pelo atraso da nação brasileira, e era defendida por intelectuais como Euclides da Cunha, Nina Rodrigues e Sílvio Romero. Outra percebia a miscigenação como algo positivo, que possibilitaria à população negra e indígena se "civilizar" com o passar das gerações; esta ideia recebeu o nome de tese do branqueamento e teve como principal divulgador o antropólogo e médico carioca João Baptista de Lacerda.

    Portanto, eu diria que não existia um concenso sobre o assuto.

  • Tanto no período imperial quanto no período republicano, a miscigenação da população brasileira foi interpretada nos meios artístico e intelectual como motivo do atraso nacional.

    No período republicano não se tinha esse pensamento, mesmo com um nível alto de discriminação, assim como era motivo de orgulho no âmbito artístico por conta da diversidade cultural ...