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ID
2550400
Banca
IADES
Órgão
UFBA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Durante o atendimento de urgência de uma paciente com 22 semanas de gestação, o cirurgião-dentista utilizou prilocaína como anestésico local. Com dificuldade de aliviar a dor gerada pela pulpite da paciente, o profissional utilizou vários tubetes. A conduta do cirurgião-dentista foi incorreta, pois ele utilizou anestésico contraindicado para gestantes e a expôs ao risco de gerar uma condição respiratória que diminui a capacidade de carreamento de oxigênio pelo sangue. Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que essa condição é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • A Prilocaína é metabolizada mais rapidamente que a Lidocaína, no fígado e nos pulmões, sendo a ORTO-TOLUIDINA, seu principal metabólito, pode induzir a formação de metemoglobulina, e causar metemoglobulinemia, no caso de sobredosagem. O anestésico de escolha para a paciente gestante é a lidocaína 2% com epinefrina 1.100.000. Somente no caso de gestantes com hipertensão arterial não controlada é que deve-se usar a prilocaína 3% com felipressina (com parcimônia, pois a felipressina, derivada da vasopressina, possui semelhança estrutural à ocitocina podendo levar à contração uterina, embora a dose necessária para isso seja várias vezes maior que a utilizada em odontologia, ou a mepivacaína 3% sem vasoconstritor. Em qualquer escolha anestésica a dose máxima preconizada é dois tubetes por sessão, em injeção lenta, após aspiração negativa. Fonte: Terapêtica medicamentosa em Odontologia, Andrade, 2ª edição), pág. 136,137.