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ID
2575801
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística

Edmund Locard, nascido na França no ano de 1877, trabalhava como médico legista em Lyon, além de ter labutado por muitos anos com o professor e criminologista Alexandre Lacassagne. Em 1910, ele fundou um laboratório de pesquisas forenses, no qual notabilizou-se com a divulgação de uma teoria ou princípio que asseverava a ideia de que todo indivíduo ou objeto que adrentre a um local de crime acaba levando consigo parte daquele local e deixando alguma coisa nele quando parte. Esse princípio é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • No meu humilde entendimento, a partir de pesquisas, as teorias das letras A,B e C são invenções do examinador.

     

    Com relação ao PRINCÍPIO DA TROCA DE LOCARD:

     

     

    Um dos princípios fundamentais da forense é o Princípio da Troca de Locard. De acordo com esse princípio, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. No mundo virtual dos computadores, o Princípio da Troca de Locard ainda é válido (ou pelo menos parte dele): onde quer que o intruso vá ele deixa rastros. Tais rastros podem ser extremamente difíceis ou praticamente impossíveis de serem identificados e seguidos, mas eles existem. Nesses casos, o processo de análise forense pode tornar-se extremamente complexo e demorado, necessitando do desenvolvimento de novas tecnologias para a procura de evidências.

    Toda e qualquer informação digital capaz de determinar que houve uma intrusão ou que provenha alguma ligação entre o invasor e a vítima ou entre a invasão e o atacante, poderá ser considerada como uma evidência.

    O investigador deve ser capaz de identificar as evidências através das informações previamente coletadas por ele.

     

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/forense/reconhecimento.html

  • Edmond Locard foi um pioneiro da Ciência Forense, conhecido também como o Sherlock Holmes da França. Formulou o princípio básico de ciência forense: "Todo contato deixa uma marca", que ficou conhecido como o princípio de Troca de Locard. Como todo princípio, baseia-se em uma ideia simples, mas de grande profundidade.

  • Gabarito D

    teoria de Locard (do inglês, Locard exchange principle, ou Locard's theory) foi postulada pelo cientista forense Edmond Locard.

    Locard foi o director do primeiro laboratório forense, localizado em Lyon, França. A teoria exprime que "através do contacto entre dois items, irá haver uma permuta (Thorton, 1997). Basicamente a teoria de Locard, ou o princípio de Locard é aplicável nas cenas do crime, no qual o interveniente (ou intervenientes) da cena do crime entra em contacto com a própria cena onde o crime foi executado, trazendo algo para a cena do crime. Cada contacto deixa o seu rasto.

    Nas suas palavras (e citando a fonte em inglês):

    quaisquer que sejam os passos, quaisquer objectos tocados por ele, o que quer que seja que ele deixe, mesmo que inconscientemente, servirá como uma testemunha silenciosa contra ele. Não apenas as suas pegadas ou dedadas, mas o seu cabelo, as fibras das suas calças, os vidros que ele porventura parta, a marca da ferramenta que ele deixe, a tinta que ele arranhe, o sangue ou sémen que deixe. Tudo isto, e muito mais, carrega um testemunho contra ele. Esta prova não se esquece. É distinta da excitação do momento. Não é ausente como as testemunhas humanas são. Constituem, per se, numa evidência factual. A evidência física não pode estar errada, não pode cometer perjúrio por si própria, não se pode tornar ausente. Cabe aos humanos, procurá-la, estudá-la e compreendê-la, apenas os humanos podem diminuir o seu valor."

    —Professor Edmond Locard

    Os fragmentos das provas são qualquer tipo de material deixado pelo criminoso (ou tiradas pelo mesmo) a cena do crime, ou o resultado do contacto entre duas superfícies, tais como sapatos e o soalho ou solo.

    Quando um crime é cometido, as evidências precisam de ser colectadas da cena. Uma equipe de polícia especializada vai até a cena do crime e selam-no. Gravam as imagens e tiram fotografias da cena do crime, e da vítima (caso haja), e todos os vestigios que constituam uma evidência / prova. Se necessário examinam as armas e balas. Procuram pegadas de sapatos, ou de pneus, examinam veículos e impressões digitais.

    Cada item encontrado é colocado num saco ou contentor esterilizado, etiquetado para análise laboratorial posterior.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Princípio da Transferência ou Observação: “Todo contato deixa uma marca” - Em locais de crime nem sempre é fácil a detecção de vestígios, sem contar que em muitos casos os próprios autores produzem alterações consideráveis na cena, exatamente, para dificultar o trabalho do perito. Em alguns casos, esses vestígios só podem ser detectados através de análises microscópicas, ou, através de aparelhos de alta precisão. Mas, é preciso ter em mente que não pode haver uma ação que não deixe marcas de provas.

    Edmond Locard, em 1892, introduziu em seu trabalho intitulado "A investigação Criminal e os métodos ciêntíficos" a teoria: "através do contato entre dois itens, haverá uma permuta". 

  • As teorias das letras A,B e C são invenções do examinador.

    Com relação ao PRINCÍPIO DA TROCA DE LOCARD: Um dos princípios fundamentais da forense é o Princípio da Troca de Locard. De acordo com esse princípio, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. No mundo virtual dos computadores, o Princípio da Troca de Locard ainda é válido (ou pelo menos parte dele): onde quer que o intruso vá ele deixa rastros. Tais rastros podem ser extremamente difíceis ou praticamente impossíveis de serem identificados e seguidos, mas eles existem. Nesses casos, o processo de análise forense pode tornar-se extremamente complexo e demorado, necessitando do desenvolvimento de novas tecnologias para a procura de evidências. Toda e qualquer informação digital capaz de determinar que houve uma intrusão ou que provenha alguma ligação entre o invasor e a vítima ou entre a invasão e o atacante, poderá ser considerada como uma evidência. O investigador deve ser capaz de identificar as evidências através das informações previamente coletadas por ele. Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/forense/reconhec...

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


  • Assertiva D

    Princípio da Troca de Locard. ="Todo contato deixa uma marca"

    O criminoso sempre deixa algo na cena do crime ou carrega consigo algum rastro ou prova, que vão constituir as evidências do crime.