A população idosa é particularmente
propensa à alterações nutricionais devido a fatores relacionados às
modificações fisiológicas e sociais, ocorrência de doenças crônicas, uso de
diversas medicações, dificuldades com a alimentação, depressão e alterações da
mobilidade com dependência funcional.
A Incontinência Urinária (IU) ou
perda involuntária de urina é um sério problema de saúde que afeta milhões de
pessoas e pode ocorrer em qualquer idade, tendendo a manifestar-se mais
freqüentemente com o aumentar da idade, principalmente, nas mulheres, na
perimenopausa.
Com relação a mobilidade a grande
propensão da pessoa idosa à instabilidade postural e à alteração da marcha
aumenta o risco de quedas e, por essa razão, equilíbrio e marcha devem ser
sempre avaliados.
Quedas representam um sério
problema para as pessoas idosas e estão associadas à elevados índices de
morbi-mortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização
precoce. As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na
comunidade são: relacionadas ao ambiente; fraqueza/distúrbios de equilíbrio e
marcha; tontura/vertigem; alteração postural/hipotensão ortostática; lesão no
SNC; síncope e redução da visão.
Todas as alterações decorrentes do
processo fisiológico do envelhecimento terão repercussão nos mecanismos
homeostáticos do idoso e em sua resposta orgânica, diminuindo sua capacidade de
reserva, de defesa e de adaptação, o que o torna mais vulnerável a quaisquer
estímulos traumático, infeccioso ou psicológico.
Portanto o idoso tem susceptibilidade
aumentada para infecção e não diminuída.
Gabarito do Professor: Letra E
Bibliografia
Universidade Federal do Maranhão.
UNA-SUS/UFMA Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa: políticas, programas e
rede de atenção à saúde do idoso/Camila Carvalho Amorim; Fabrício Silva Pessoa
(Org.). - São Luís, 2014.
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e
saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.