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ID
2585179
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAP-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na intubação traqueal, o Técnico de Enfermagem que não usava máscara, ficou exposto às secreções respiratórias de um paciente. O caso é, inicialmente, suspeito de meningite bacteriana pela história de vínculo epidemiológico, manifestação e evolução clínica compatível. Após 20 horas de internação do paciente, os resultados dos exames laboratoriais inespecíficos, confirmam a suspeita. Nesse caso, a Secretaria de Vigilância em Saúde/ MS recomenda:

Alternativas
Comentários
  • O termo meningite expressa a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro. A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos e, no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. 

    Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.

    A quimioprofilaxia está indicada para os contactantes íntimos expostos até 7 dias do início dos sintomas, somente nos casos de doença meningocócica ou meningite por Haemophilus influenzae, que obedeçam aos seguintes critérios:

    - Contactantes domiciliares (residentes no mesmo domicílio)
    - Quartéis e orfanatos: dormir no mesmo quarto
    - Creche e pré-escola: crianças da mesma sala e mesmo período
     - Pessoas expostas diretamente às secreções de orofaringe, por exemplo, através de beijos - Profissionais de saúde que tenham se exposto a secreções respiratórias sem uso de máscara cirúrgica durante: entubação traqueal, aspiração de secreções ou que tenham realizado respiração boca-a-boca ou exame de fundo de olho.

    No caso apresentado o técnico de enfermagem entrou em contato direto com secreção respiratória de um paciente contaminado, portanto deve-se iniciar a quimioprofilaxia.

    Gabarito do Professor: Letra C

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
  • Doença Meningocócica

    Quimioprofilaxia

     

    A quimioprofilaxia, embora não assegure efeito protetor absoluto e prolongado, tem sido adotada como uma medida eficaz na prevenção de casos secundários. Os casos secundários são raros, e geralmente ocorrem nas primeiras 48 horas a partir do primeiro caso.

     

    Todos os contatos próximos de um caso de doença meningocócica, independentemente do estado vacinal, deverão receber a quimioprofilalaxia. 

     

    Fonte: Guia de vigilância epidemiolágica - vulume único- 2017. Pg 41

  • O termo meningite expressa a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro. A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos e, no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. 

    Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.

    A quimioprofilaxia está indicada para os contactantes íntimos expostos até 7 dias do início dos sintomas, somente nos casos de doença meningocócica ou meningite por Haemophilus influenzae, que obedeçam aos seguintes critérios:

    - Contactantes domiciliares (residentes no mesmo domicílio)

    - Quartéis e orfanatos: dormir no mesmo quarto

    - Creche e pré-escola: crianças da mesma sala e mesmo período

     - Pessoas expostas diretamente às secreções de orofaringe, por exemplo, através de beijos - Profissionais de saúde que tenham se exposto a secreções respiratórias sem uso de máscara cirúrgica durante: entubação traqueal, aspiração de secreções ou que tenham realizado respiração boca-a-boca ou exame de fundo de olho.

    No caso apresentado o técnico de enfermagem entrou em contato direto com secreção respiratória de um paciente contaminado, portanto deve-se iniciar a quimioprofilaxia