Área rica em biodiversidade, com cerca de 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenham a vegetação original de sua região reduzida. A Mata Atlântica e o cerrado são os principais Hotspots do Brasil. O conceito de Hotspots foi criado por Dr. Norman Myers, em 1988, cujo conhecimento foi incorporado nos trabalhos da Consevation International como indicador para priorizar quais locais do mundo receberiam maior atenção dos programas de conservação.
A teoria de Myers foi aperfeiçoada por Russel A. Mittermeier, presidente da Conservation, em 1996. A revista Nature, em 2000, publicou artigos que noticiavam que os conservacionistas estavam longe de protegerem todas as espécies ameaçadas de extinção no mundo.
O conceito de Hotspot aumentou a eficiência de ações e projetos que investem recursos em trabalhos de conservação. Os pontos críticos estudados revelam que a biodiversidade não está distribuída de forma homogênea no planeta.
Considera-se que 60 % de todas as espécies de plantas e animais se encontram em apenas 1, 4 % da superfície terrestre. Nos projetos prioriza-se o trabalho ambiental em áreas mais ricas em biodiversidade, como florestas tropicais.
O que determina se uma região é considerada Hotspot é a existência de espécies endêmicas, espécies restritas e exclusivas de um determinado ecossistema. O grau de ameaça de um ecossistema também é considerado, no qual 75 % ou mais da vegetação nativa tenha sido devastada.