SóProvas


ID
2595616
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Administração científica proposta por Taylor buscou solucionar os problemas das organizações por meio da ênfase nas tarefas. Apesar da contribuição inegável para a Administração, várias são as críticas à Administração Científica, dentre as quais uma pode ser vista no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin que, de forma satirizada, retrata o operário e a vivência na execução de tarefas simples, fragmentadas e repetitivas. Este contexto está relacionado à seguinte apreciação crítica da Administração Científica:

Alternativas
Comentários
  • PRINCIPAIS CRÍTICAS

     

    1.Mecanicismo da ADM Científica

    restringiu-se ás tarefas e aos fatores diretamente relacionados s com cargos e função do operário.

    Deu pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como "um arranjo rígido e estático de peças, ou seja, como uma máquina.

    Assim como construímos uma máquina, como um conjunto de peças e especificações , também construímos uma organização de acordo com um projeto. Daí a denominação "teoria da máquina" dada a essa abordagem.

    A filosofia do Taylorismo destinada a estabelecer ao harmonia industrial em vez da discórdia encontrou forte oposição desde 1910 entre trabalhadores e sindicatos.

    Os opera´rios não conseguiram trabalhar dentro do tempo padrão defendido pelas empresas (pelos técnicos) e passaram a queixar-se de uma nova forma de exploração sutil do empregado: fixação de padrões elevados de desempenho favoráveis à empresa e desfavoráveis ao trabalho.

    A abordagem dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o emprego de técnicas mecanicistas de Taylor passou a representar a desumanização do trabalhador industrial.

     

    2.Superespecialização do Operário

    A especialização do operário, através da fragmentação das tarefas, torna supérflua sua qualificação profissional , facilitando o processo de seleção / treinamento e supervisão de pessoal.

    O Taylorismo propunha diminuir ao máximo o nº de atribuições de cada chefe dando-lhe uma margem de atribuições estritamente definidas.

    Isso é a negação da necessidade de aprender a situação total em cada nível . Trata-se de uma decomposição analítica das funções, recusa de reconhecimento dos grupos e negação da noção de interpretação da situação a cada nível.

    A proposição de Taylor de que a eficácia administrativa aumenta com a especialização do trabalhador não encontrou amparo nos resultados de pesquisas posteriores: o aumento na especialização não produz necessariamente um aumento de eficiência.

     

    3.Visão Microscópica das Pessoas

    A ADM Científica refere-se à pessoa como um empregado considerado individualmente, ignorando que ela é um ser humano e social.

    As pessoas são : preguiçosas, indolentes e ineficientes - papel monocrático do administrador.

    Padronização – decisão obrigatória dos métodos, instrumentos e condições de trabalho e oooperação. – papel gerencial

    O esquema de Taylor impõe o trabalho desqualificado que coexiste com a estrutura monocrática e alienante, na qual a principal virtude é a obediência a ordens.

    Taylor perpetrou um erro ao conduzir seu sistema à produtividade industrial em um princípio que individualizou cada operário em termos de suas relações com seus instrumentos de trabalho, colegas e superiores, quando resultados das pesquisas no terreno sócio-psicológico demonstravam que era importante sua participação em pequenos grupos informais.

     

  • Gab B

    Desse modo, entre as principais críticas à Administração Científica, temos:

    A superespecialização do trabalhador – se as tarefas mais simples eram mais fáceis de serem treinadas e padronizadas, também tornavam o trabalho extremamente chato! Em pouco tempo o trabalhador já não tinha mais desafios e sua motivação diminuía;

     

    FONTE: Rodrigo Rennó

     

     

    A Administração Científica foi desenvolvida por Taylor, no início do Século XX, com o objetivo de maximizar o desempenho das organizações através do atingimento do melhor desempenho possível no exercício das tarefas, reduzindo as perdas e os desperdícios de qualquer natureza, gerando lucro para empresa e para o trabalhador. Taylor enfocava o estudo dos tempos e movimentos dos empregados como forma de melhorar o desempenho do chão de fábrica.

     

    Críticas à Administração Científica

    O trabalhador deveria ser superespecializado nas poucas tarefas que executava rotineiramente. Percebeu-se, posteriormente, que essa não era uma forma de agir que resultaria sempre em aumento da produtividade.

    Fonte:Prof. Carlos Xavier

  • Visão microscópica das pessoas também é uma das críticas.

    Mas no comando da questão temos "na execução de tarefas simples, fragmentadas e repetitivas", que reflete na superespecialização do operário, de tanto repetir a mesma tarefa, ela tornouse SUPER Especializada.

  • Principais críticas da Administração Científica (Taylor):

    Mecanicismo: organização como máquina, e funcionários como engrenagens.

    Superespecialização do trabalhador: em pouco tempo o trabalho tornava-se chato, não impunha desafios e a motivação diminuia. 

    Visão microscópica do homem: foco no trabalho manual, sem criatividade, e baseado apenas em incentios materias, não consideração de outros fatores. 

    Abordagem de sistema fechado: visão voltada e suficiente para dentro da empresa

    Recompensas limitantes: baseadas em pressupostos materialistas. 

     

    Fonte: Rennó

  • "superespecialização do operário"

  • Pontos negativos da Administração Científica.

    1. O homem, visto como uma máquina pela Administração Científica, foi pouco considerado por essa teoria, que o percebia apenas como um instrumento de trabalho como qualquer outro, não considerando diversos aspectos motivacionais além do dinheiro.

    2. O trabalhador deveria ser superespecializado nas poucas tarefas que executava rotineiramente. Percebeu-se, posteriormente, que essa não era uma forma de agir que resultaria sempre em aumento da produtividade.

    3. A administração científica não considera o trabalhador como ser humano e social, mas como um apêndice da máquina. Assim, o ser humano era visto de uma forma muito pequena e específica, pouco ampla. Era como se o homem substituísse o boi que move a moenda ou o rio que move o moinho...

    4. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica (vejam só!), de que essa escola da administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional.

    5.A organização não era vista como um todo, mas observada microscopicamente, assim como o trabalhador, com foco nas tarefas a serem realizadas. Vista de forma extremamente compartimentada, a organização não poderia trabalhar sobre toda a sua complexidade.

    6. Outra crítica à administração científica é a limitação do seu campo de atuação ao chão de fábrica industrial, não considerando outros aspectos organizacionais.

    7. A abordagem prescritiva e normativa utilizada não consegue atender a todos os tipos de situação que podem surgir na organização.

    8. A organização era vista como um sistema fechado pela administração científica, de modo que essa escola não conseguia perceber as diversas inter-relações entre o ambiente e a organização como geradoras de influências na mesma.