A Educação Física no âmbito escolar, a partir do
Decreto n° 69.450, de 1971, passou a ser
considerada como a atividade que, por seus meios,
processos e técnicas, desenvolvem e aprimoram
forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do
educando. Este decreto deu ênfase à aptidão física,
tanto na organização das atividades quanto no
processo de avaliação, e a iniciação esportiva, se
tornou um dos eixos fundamentais de ensino.
Buscava-se, também, a descoberta de novos
talentos que pudessem participar de competições
internacionais representando a pátria. Na década de
80, os efeitos desse modelo começaram a serem
sentidos e contestados: o Brasil não se tornou uma
nação olímpica e o desporto de alto rendimento não
aumentou significativamente o número de
praticantes de atividades físicas. A partir daí,
surgiram debates que influenciaram a elaboração de
novas tendências da Educação Física. Entre estas, a
tendência pedagógica cuja principal preocupação
relacionou-se com a elaboração de experiências de
movimento adequadas às características do
processo de crescimento dos alunos transformando o
movimento no principal meio e fim durante as aulas
de Educação Física Escolar denomina-se: