SóProvas


ID
2597857
Banca
CS-UFG
Órgão
DEMAE - GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Texto 3

                O acidente em rio Doce, Mariana-MG


Tudo é superlativo na tragédia provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central de Minas. Os títulos, porém, não são motivos de orgulho. O desastre ambiental é o pior da história do Brasil, superando com folga casos como o césio -137, em 1987, em Goiânia, e o vazamento de rejeitos químicos da Indústria Cataguases de Papel e Celulose Ltda, em 2003, na região da Zona da Mata mineira. Ele também é o maior do mundo em volume envolvendo outras barragens de mineração. [...] “É um desastre impressionante em todos os aspectos (o de Mariana). Com certeza está entre as dez piores tragédias ambientais da história”, diz o coordenador do projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano. Para ele, o cenário que foi visto após a passagem da onda de lama e rejeitos é comparável ao de grandes conflitos. “É como se fosse a devastação de uma guerra. O dano é extenso e deverá ficar como uma cicatriz marrom, que marcará Minas Gerais para sempre a partir de agora”.

Mesmo maltratado já há muito tempo, o rio Doce era considerado de alta resiliência, mas, dessa vez, a sua resistência não foi suficiente para salvá-lo. “Em alguns pontos, ele sempre foi turvo, já apresentava odores, características de contaminação, mas conseguia se manter. Só que ele não tem condições de lidar com um volume desses”, avalia o professor Ricardo Mota Coelho, coordenador do Laboratório de Gestão Ambiental de Reservatórios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “A quantidade de rejeitos equivale a nove lagoas da Pampulha”, compara.

Para a coordenadora da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, o rompimento decretou a falência do rio, que já vinha agonizando em toda sua extensão. “O desmatamento e a poluição já estavam cobrando seu preço para o meio ambiente do rio Doce. Mas, agora, com essa tragédia, ele morreu de vez”, afirma.

Disponível em:<http://www.otempo. com.br/polopoly_fs/1.1180473. 1449081357!/desastres.htm> . Acesso em: 11 out. 2017

No trecho “Tudo é superlativo na tragédia provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central de Minas” a palavra superlativo cumpre função de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Tudo é superlativo -> SUPERLATIVO É PREDICATIVO DO SUJEITO ( EXERCENDO A FUNÇÃO DE ADJETIVO POR QUALIFICAR O SUBSTANTIVO)

     

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  • GRAU SUPERLATIVO

     

    O grau superlativo é o tipo de flexão do adjetivo que intensifica as características atribuídas aos substantivos. Pode ser de dois tipos: superlativo relativo ou superlativo absoluto.

     

     

    O grau superlativo relativo é aquele que eleva algo em relação a um conjunto. Exemplos: É o casaco mais quente do meu armário.

    O grau superlativo absoluto, por sua vez, é aquele que eleva algo de forma isolada. Exemplos: Este casaco é muito quente.

     

     

    Superlativo relativo

     

    Há dois tipos de superlativo relativo:

    Superlativo relativo de superioridade. Exemplo: É o mais atencioso entre todos os alunos.

    Superlativo relativo de inferioridade. Exemplo: É o menos atencioso entre todos os alunos.

     

     

    No superlativo relativo é usada a forma analítica, com exceção dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno. Esses também são usados na forma sintética o melhor, o pior, o maior e o menor.

     

     

    Superlativo absoluto

     

    Há dois tipos de superlativo absoluto:

     

    Superlativo absoluto analítico - é acompanhado por um advérbio. Exemplo: Ele é demasiadamente atencioso.

     

    Superlativo absoluto sintético - é acompanhado por um sufixo, geralmente -íssimo. Exemplo: Ele é atenciosíssimo.

     

    No caso dos adjetivos terminados em consoante, basta acrescentar o sufixo -íssimo: útil - utilíssimo, leal - lealíssimo.

     

    No caso dos adjetivos terminados em vogal, a vogal é retirada para dar lugar ao sufixo: pequeno - pequeníssimo, linda - lindíssima.

     

     

    https://www.todamateria.com.br/grau-superlativo/

  • Tragédia não é sujeito, como foi falado no comentário. Tragédia está preposicionado, sujeito não admite preposição antes. Tudo é superlativo na tragédia... O sujeito é TUDO, e tragédia é adjunto adverbial de lugar.

  • TUDO é um pronome indefinido com função de sujeito e SUPERLATIVO é o predicativo do sujeito

     

  • A questão pede a analise morfológica, e tem muita gente fazendo análise sintática.

    Análise morfológica

    "Tudo é superlativo"  ( Substantivo,verbo e adjetivo)

    Análise sintática

    "Tudo é superlativo" ( Sujeito, verbo e predicativo do sujeito)

     

    Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; Provérbios 3:5

     

  • Exatamente como Mirian, foi o meu raciocínio para a questão.

  • Na análise morfológica, as classes gramaticais (substantivo, verbo, advérbio, pronome, numeral, preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjetivo) são colocadas em evidência. Portanto, cada palavra será analisada como se fosse única.O interesse, nesse caso, é encontrar a classe gramatical.

    ex: Júlia quebrou a carteira.

    Júlia: substantivo

    Quebrou: verbo

    A: artigo

    Carteira: substantivo

    Na análise sintática, a palavra não é estudada de forma isolada, pois ela mantém relação com outras palavras. Por isso, sintaticamente, as palavras passam a exercer uma função na oração. 

    ex: Júlia quebrou a carteira.

    Júlia: Sujeito

    Quebrou - Verbo transitivo direto

    A cadeira: objeto direto

    A: adjunto adnominal

    Cadeira: núcleo do objeto direto

    UMA DICA TAMBÉM É QUE NAS ALTERNATIVAS SÓ TINHA OPÇÕES RELACIONADAS A ANÁLISE MORFOLÓGICA.

  • GABARITO: B