SóProvas


ID
2600293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

De acordo com a teoria de Sutherland, os crimes são cometidos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  E.

    “A Teoria de Sutherland nada mais é do que a Teoria da Associação Diferencial, que integra a chamada criminologia do consenso.

    Como dissemos em sala de aula, no EM DELTA e aqui no instagram, a Teoria da Associação Diferencial defende que o comportamento criminoso é um processo de APRENDIZAGEM com a interação em grupos de referências (família, escola, amigos). O comportamento não é herdado e nem exclusivo de classes pobres, mas sim aprendido.
    Desta forma, sem maiores dificuldades, o candidato deveria assinalar a letra E.”

     

    Fonte: instagram @murilloribeirodelta – Professor e Delegado/MG

  • Gabarito E

         TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

     

    Sutherland se baseia nas leis da imitação de GABRIEL TARDÊ, isto é, pessoas em grau inferior tendem a repetir o comportamento de pessoas em grau superior. Além disso, Sutherland conclui que o crime não advém de características sociológicas ou sociais, mas qualquer pessoa pode cometê-lo, desde que se espelhe em outro criminoso.

     

    Em síntese:

     

    * O ponto inovador da “teoria da associação diferencial é a idéia de que o crime pode ser objeto de um aprendizado;                                  

     

    * Esse aprendizado se dá pela comunicação do agente com outras pessoas e pela imitação de certos comportamentos;                                       

     

    * Essa comunicação, porém, é realizada no seio de um grupo delimitado, como, por exemplo, a família ou pessoas próximas do agente;   

     

    * O processo de aprendizagem engloba tanto as técnicas criminosas, como a justificação da conduta;                                                                     

    * O impulso será voltado à legalidade ou à ilegalidade, em razão de uma interpretação favorável ou desfavorável dos Códigos legais;                           

     

    *O indivíduo se torna criminoso quando as interpretações desfavoráveis da lei predominam sobre as favoráveis;                                        

     

    * A desorganização social é a causa do comportamento criminoso sistemático;        

     

    * Os indivíduos somente aprendem técnicas criminosas quando entram em contato com alguém que lhes apresentem os benefícios das condutas ilícitas. Tais vantagens deverão ser mais atrativas em relação àquelas decorrentes do cumprimento da norma (ex.: indivíduo zombado por colegas por ser honesto, bem como vendedor de sapatos que não conseguia sucesso sendo honesto).

     

     

    Vamos à luta!!

     

  • #REVISANDO #TEORIAS SOCIOLÓGICAS

    PARTE 01: OBSERVAÇÕES BÁSICAS

     

    PS.: OLHA O BIZU --> CASA em CONSENSO jamais entrará EM CONFLITO!

     

    CONSENSO:

    Cunho funcionalista -- Teoria de integração

    As teorias consensuais partem dos seguintes postulados: toda sociedade é composta de elementos perenes, integrados, funcionais, estáveis, que se baseiam no consenso entre seus integrantes.

    - Chicago

    - Anomia

    - Subcultura delinquente

    - Associação diferencial

     

    CONFLITO:

    Cunho argumentativo

    As teorias de conflito argumentam que a harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados.

    - Etiquetamento - Labelling aproach - interacionismo simbólico - rotulação - reação social

    - Marxista - Teoria crítica - radical - nova criminologia

  • #REVISANDO #TEORIAS SOCIOLÓGICAS

    PARTE 02: APROFUNDANDO

    PS.: OLHA O BIZU --> CASA em CONSENSO jamais entrará EM CONFLITO!

     

    CONSENSO:

    A) ESCOLA DE CHICAGO

    - Trata da “sociologia da grande cidade”, analisando o desenvolvimento urbano, a civilização industrial, a divisão do trabalho, a mobilidade social e a criminalidade ali existente.

    - Com o surgimento da escola de Chicago, a criminologia abandonou a figura do delinquente nato e passou a valorizar a influência do meio ambiente nas ações criminosas.

    - Sobre a criminalidade em suas variadas formas, os estudos mais importantes chegaram à conclusão de que as zonas ou regiões urbanas que se encontravam em estado de deterioração, desorganizadas e carentes de serviços públicos básicos (os chamados cinturões de pobreza) eram os habitats propícios para o surgimento e ação das gangues de rua e bandos de delinquentes juvenis.

    - Essa escola sepulta a Escola Positiva, advogando que, apesar de não determinar, o ambiente influencia demasiadamente o indivíduo a ingressar na criminalidade. A conclusão a que se chegou foi fruto de uma análise do crime sob o prisma geográfico, mais precisamente, a partir de uma percepção empírica da cidade de Chicago, localidade que enfrentou extraordinário crescimento populacional, sendo objeto de estudo dos teóricos da também denominada Escola Ecológica.

     

    B) ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

    - Teoria criada no final da década de 30, pelo sociólogo Edwin H. Sutherland em apoio à lei “anti truste”, verificou que o crime não pode ser definido apenas como disfunção ou inadaptação das pessoas de classe menos favorecidas, pois, alguns comportamentos desviantes requerem conhecimento especializado, ou ainda habilidade de seu agente, o qual aprende tal conduta desviada e associa-se a ela.

    - Para o sociólogo, o comportamento criminal é aprendido e não fruto da carga hereditária. Gangues urbanas ou grupos empresariais que fecham os olhos a fraudes, sonegação fiscal ou ao uso de informações privilegiadas do Mercado de Capitais, tirando proveito para si próprios, devem ser inseridos nesta categoria de criminosos.

    - Assim, em 1939 cunha-se a expressão bite collar crimes (ou white collar crimes), identificadora dos crimes cometidos (com caráter inovador) no âmbito profissional de seus autores “diferenciados”, uma vez que apresentam pontos acentuados de divergência com os criminosos chamados comuns. Geralmente são pessoas abastadas financeiramente.

    - Portanto, não se pode dizer que o crime é uma forma de comportamento inadaptado das classes menos favorecidas. Não é exclusividade delas, porque assistimos a uma série de crimes de colarinho branco (sonegações, fraudes etc.), que são delitos praticados por pessoas de elevada estatura social e respeitadas no ambiente profissional (empresários, políticos, industriais etc.).

     

  • Gab E galera! Tbm conhecida como teoria da Associação Diferencial, um teoria Consensual. Por exemplo,os crimes dos Colarinhos brancos,lavagem de dinheiro,sonegação fiscal.. 

    Oriundas daqui as chamadas cifras Douradas!

    Onde o criminoso aprebde no meio da vida no grupo a praticar determinadas ações que,em regra, não são criminosas para o grupo.

    Força!

  • Teoria da Associação diferencial/imitação/aprendizagem social ou social learning.

    Difundida por Edwin Sutherlan - focou seus estudos sobre os crimes de colarinho branco. A expressão "white collar crimes" foi usada pela primeira vez em 1940 por Edwin Sutherland durante um discurso na American Sociological Association.

    Para Sutherlan, ninguém nasce criminoso, mas APRENDE a se tornar um, o crime é mero resultado de um processo inadequado de socialização do indivíduo. Conforme essa teoria o individuo observa condutas criminosas e interage da mesma forma, ou seja, relações interpessoais com outros criminosos com características de autoridade, seja a nível de Grande Empresa Estatal como de Estado.

    Crimes do colarinho branco: cometido por uma pessoa de elevada respeitabilidade e posição sócio-econômica e, muitas vezes praticados por Presidentes/parlamentares e Altos - Diretores de Estatais, representa um abuso de confiança do Estado. Em geral, é cometido sem violência, em situações comerciais, com considerável ganho financeiro (estamos falando de milhões, bilhões e não do furto de desodorante). Os autores se utilizam de métodos sofisticados e de transações complexas, o que dificulta muito sua e investigação (por isso algumas investigações demoram anos). Ex.: Lavagem de dinheiro, dólar- cabo (doleiros - crime contra o sistema financeiro), evasão de divisas, corrupção passiva, etc.

    Exatamente nesse contexto que entra a Teoria da imitação, poxa o amiguinho ali tá recebendo uma propininha legal, mandando dinheiro para Ilha Jersey, lavando muita grana.... Vou fazer o mesmo! (pede o contato do doleiro/empresa off-shore, faz um trust, sabe "cola em mim parceiro, tamo junto").

    Crimes do colarinho azul: Expressão utilizada pelo Min. Luiz Fux no julgamento do mensalão. Diversamente aos crimes do colarinho branco, esses delitos são praticados por pessoas economicamente desabastadas e se verifica como uma alusão aos macacões azuis utilizados nas fábricas dos EUA, servindo como “identificador” dos autores mais recorrentes, evidenciando a oposição à criminalidade econômica supramencionada. Ex.: furto, estelionato, roubo, lesões corporais, crimes de dano...


    Sempre em frente, sempre ENFRENTE!

  • Ter que decorar o nome do autor da teoria ( e não o da própria teoria) é de uma imbecilidade desmedida. 

  • Teoria da Associação diferencial/imitação/aprendizagem social ou social learning.

    Difundida por Edwin Sutherlan - focou seus estudos sobre os crimes de colarinho branco. A expressão "white collar crimes" foi usada pela primeira vez em 1940 por Edwin Sutherland durante um discurso na American Sociological Association.

    Para Sutherlan, ninguém nasce criminoso, mas APRENDE a se tornar um, o crime é mero resultado de um processo inadequado de socialização do indivíduo. Conforme essa teoria o individuo observa condutas criminosas e interage da mesma forma, ou seja, relações interpessoais com outros criminosos com características de autoridade, seja a nível de Grande Empresa Estatal como de Estado.

    Crimes do colarinho branco: cometido por uma pessoa de elevada respeitabilidade e posição sócio-econômica e, muitas vezes praticados por Presidentes/parlamentares e Altos - Diretores de Estatais, representa um abuso de confiança do Estado. Em geral, é cometido sem violência, em situações comerciais, com considerável ganho financeiro (estamos falando de milhões, bilhões e não do furto de desodorante). Os autores se utilizam de métodos sofisticados e de transações complexas, o que dificulta muito sua e investigação (por isso algumas investigações demoram anos). Ex.: Lavagem de dinheiro, dólar- cabo (doleiros - crime contra o sistema financeiro), evasão de divisas, corrupção passiva, etc.

    Exatamente nesse contexto que entra a Teoria da imitação, poxa o amiguinho ali tá recebendo uma propininha legal, mandando dinheiro para Ilha Jersey, lavando muita grana.... Vou fazer o mesmo! (pede o contato do doleiro/empresa off-shore, faz um trust, sabe "cola em mim parceiro, tamo junto").

    Crimes do colarinho azul: Expressão utilizada pelo Min. Luiz Fux no julgamento do mensalão. Diversamente aos crimes do colarinho branco, esses delitos são praticados por pessoas economicamente desabastadas e se verifica como uma alusão aos macacões azuis utilizados nas fábricas dos EUA, servindo como “identificador” dos autores mais recorrentes, evidenciando a oposição à criminalidade econômica supramencionada. Ex.: furto, estelionato, roubo, lesões corporais, crimes de dano...

  • A famosa teoria do colarinho branco

  • Principais nomes:

    Escola de Chicago: Robert Park.

    Teoria da Associação Diferencial: Edwin Sutherland.

    Teoria da Anomia (Teoria Estrutural Funcionalista): Robert Merton.

    Teoria da Subcultura Delinquente: Albert Cohen; Cloward e Ohlin e Émile Durkheim.

    Teoria do Etiquetamento: Howard Becker; Edwin Lemert e Ervin Goffman.

  • Lorena F., Émile Durkheim é da ANOMIA

    A teoria da anomia também é vista como teoria de consenso, porém com nuances

    marxistas. Afasta-se dos estudos clínicos do delito porque não o compreende como anomalia.

    De plano, convém citar que essa teoria insere-se no plano das correntes funcionalistas,

    desenvolvidas por Robert King Merton, com apoio na doutrina de E. Durkheim (O suicídio).

    Para os funcionalistas, a sociedade é um todo orgânico articulado que, para funcionar perfeitamente,

    necessita que os indivíduos interajam num ambiente de valores e regras comuns.

    fonte: NESTOR SAMPAIO

  • gb E - É considerada uma teoria de consenso, desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin

    Sutherland (1883-1950), inspirado em Gabriel Tarde. Cunhou-se no final dos anos 1930 a expressão white collar crimes (crimes de colarinho branco) para designar os autores de crimes específicos, que se diferenciavam dos criminosos comuns.

    Afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou desenvolvido pelo sujeito ativo. Sutherland não propõe a associação entre criminosos e não criminosos, mas sim entre definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito.

    Nesse contexto, a associação diferencial é um processo de apreensão de comportamentos desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar das ações desviantes. Isso é aprendido e promovido por gangues urbanas, grupos empresariais, aquelas despertadas para a prática de furtos e arruaças, e estes, para a prática de sonegações e fraudes comerciais. A apreensão (aprendizagem) do comportamento delitivo se dá numa compreensão cênica, em decorrência de uma interação. “A aprendizagem é feita num processo de comunicação com outras pessoas, principalmente, por grupos íntimos, incluindo técnicasde ação delitiva e a direção específica de motivos e impulsos, racionalizações e atitudes.

    Uma pessoa torna-se criminosa porque recebe mais definições favoráveis à violação da lei do que desfavoráveis a essa violação. Este é o princípio da associação diferencial”. Em outras palavras, a associação diferencial desperta as leis de imitação, porque, ao contrário do que suponha Lombroso, ninguém nasce criminoso, mas a criminalidade é uma consequência de uma socialização incorreta. As classes sociais mais altas acabam por influenciar as mais baixas, inclusive em razão do monopólio dos meios de comunicação em massa, que criam estereótipos, modelos, comportamentos etc.

    Portanto, não se pode dizer que o crime é uma forma de comportamento inadaptado das classes menos favorecidas. Não é exclusividade delas, porque assistimos a uma série de crimes de colarinho branco (sonegações, fraudes etc.), que são delitos praticados por pessoas de elevada estatura social e respeitadas no ambiente profissional (empresários, políticos, industriais etc.).

    Teoria da Aprendizagem Social ou Teoria do Aprendizado-Surgem, aqui, os estudos acerca dos crimes de colarinho branco, aqueles que são cometidos no âmbito da profissão, por pessoas de elevado estatuto social e respeitabilidade.

    Segundo Sutherland, “a função social do crime é de mostrar as fraquezas da desorganização social. Ao mesmo tempo em que a dor revela que o corpo vai mal, o crime revela um vício da estrutura social, sobretudo quando ele tende a predominar. O crime é um sintoma da desorganização social e pode sem dúvida ser reduzido em proporções consideráveis, simplesmente por uma reforma da estrutura social”. Nada mais é do que a desorganização social refletindo no comportamento criminal.

  • Gabarito da questão:

    De acordo com a teoria de Sutherland, os crimes são cometidos por pessoas que convivem em grupos que realizam e legitimam ações criminosas.

    O nome crime de colarinho branco ("white collar crime") foi dado, em 1939, pelo sociólogo Edwin Hardin Sutherland, ao comportamento daqueles que MORRIS, em 1935, batizara de "criminosos da alta sociedade". Assinala ANDRÉ NORMANDEAU que a expressão usada por SUTHERLAND objetivava "a atividade ilegal de pessoas de nível sócio-econômico superior, relacionado com as práticas normais de seus negócios." - ou seja, grupos que realizam e legitimam ações criminosas.

    ANDRÉ NORMANDEAU , Les "déviations en affaire" et les "crimes en col blanc", in Déviance et criminalité, textes reunis par Denis Szabo, Paris, Colin, 1970, pg. 333. 

  • Para Edwin Sutherland (autor da Teoria da associação diferencial) o crime é um processo de aprendizado.O homem aprende a conduta desviada (seja em um ambiente de injustiça social seja em um ambiente de acumulo de riquezas) e associa-se com referência nela.

    Portanto, não há uma herança biológica, assim como o crime não está associado tão somente a uma injustiça social, mas sim a múltiplos aspectos comportamentais do ser humano que, diante da sua realidade social e pessoal, tende a identificar-se ou associar-se a um comportamento criminoso, estruturalmente ensinado.

    É forçoso convir que foi mediante a teoria de Edwin Sutherland que se buscou identificar e explicar as dificuldades de se punir crimes de colarinho branco (leis brandas; efeitos não são sensorialmente sentidos).

  • Associação diferencial = aprendizado
  • A Teoria criada por Edwin Sutherland é a chamada teoria da Associação Diferencial, segundo a qual o comportamento delitivo é aprendido em circunstâncias favoráveis para tanto, nunca herdado, desenvolvido ou criado pelo delinquente. O sujeito, ao ser inserido em ambiente com outros criminosos, teria como consequência uma socialização incorreta, propensa à criminalidade.

    A) Errado: Tal teoria não vincula o comportamento das vítimas como possíveis justificativas à prática de crimes.

    B) Errado: Também não vincula a pobreza ou condição social desfavorecida à pratica de crimes, como faz, por exemplo, a teoria da subcultura delinquente.

    C) Errado: Conforme acima destacado, a alternativa caminha em sentido exatamente oposto. Para Sutherland, o crime jamais é herdade, e sim aprendido.

    D) Errado: Também não há qualquer vínculo com a prática de crimes por sociopatas ou psicopatas.

    E) Correto: Perceba que a alternativa aponta exatamente o espírito da teoria da associação diferencial, considerando que os crimes são realizados por pessoas pertencentes a grupos que realizam crimes (aprendizagem) e legitimam ações criminosos

    Resposta: E

  • TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

    Principal autor: Edwin Shutterland

    "Aprendizagem do comportamento criminoso pela interação e comunicação com outras pessoas e associação à conduta desviante."

  • Teoria da Associação Diferencial (Aprendizado da Delinquência)

    Também chamada de aprendizado da delinquência. Foi difundida pelo psicólogo americano Edwin Sutherland com base no pensamento do jurista e sociólogo francês Gabriel Tarde.

    Sabe-se que aprender significa obter conhecimento, compreensão ou domínio de (informação, assunto, matéria etc.), por meio de estudo ou prática. Nesse sentido, a teoria do aprendizado defende a ideia de que o COMPORTAMENTO HUMANO DELITUOSO É PASSÍVEL DE APRENDIZAGEM. O sujeito passa a ter conhecimento das práticas criminosas, da mesma forma que poderia aprender a ter um bom comportamento.

    Busca explicar o comportamento criminoso por meio de mecanismos de aprendizagem, defendendo que o comportamento desviante pode ser aprendido com outras pessoas (contatos diferenciais) do mesmo modo como ocorre com os comportamentos socialmente aceitáveis. O sistema penal é entendido como um processo articulado e dinâmico de criminalização.

    O pensamento de Sutherland sobre associação diferencia pode ser resumido em nove preposições:

    a) a conduto criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento.

    b) a conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá necessariamente torná-lo num infrator.

    c) a parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no sei familiar e no círculo de amizades íntimas.

    d) durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para conduta delituosa.

    e) os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com que o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigente.

    f) o indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferencias mais sobre o crime do que a respeito de leis.

    g) os contatos diferenciais podem ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu aquela pessoa.

    Hoffman

  • Teoria da Associação Diferencial (Aprendizado da Delinquência)

    Também chamada de aprendizado da delinquência. Foi difundida pelo psicólogo americano Edwin Sutherland com base no pensamento do jurista e sociólogo francês Gabriel Tarde.

    Sabe-se que aprender significa obter conhecimento, compreensão ou domínio de (informação, assunto, matéria etc.), por meio de estudo ou prática. Nesse sentido, a teoria do aprendizado defende a ideia de que o COMPORTAMENTO HUMANO DELITUOSO É PASSÍVEL DE APRENDIZAGEM. O sujeito passa a ter conhecimento das práticas criminosas, da mesma forma que poderia aprender a ter um bom comportamento.

    Busca explicar o comportamento criminoso por meio de mecanismos de aprendizagem, defendendo que o comportamento desviante pode ser aprendido com outras pessoas (contatos diferenciais) do mesmo modo como ocorre com os comportamentos socialmente aceitáveis. O sistema penal é entendido como um processo articulado e dinâmico de criminalização.

    O pensamento de Sutherland sobre associação diferencia pode ser resumido em sete preposições:

    a) a conduto criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento.

    b) a conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá necessariamente torná-lo num infrator.

    c) a parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no sei familiar e no círculo de amizades íntimas.

    d) durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para conduta delituosa.

    e) os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com que o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigente.

    f) o indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferencias mais sobre o crime do que a respeito de leis.

    g) os contatos diferenciais podem ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu aquela pessoa.

    Hoffman

  •                                                                                      TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

    -Associar > aprender > Aprendizagem.

    -Autor: Sociólogo americano Edwin Sutherland (1883-1950), em 1924.

    -É uma teoria do consenso.

    -Sutherland > cunhou o termo whitecollarcrimes (crimes de colarinho-branco).

    *Associação Diferencial > aprendizagem social / o comportamento criminoso se dá a partir da imitação, pela interação social, pela aprendizagem. Foi a primeira teoria criminal a romper com o paradigma pobreza x crime. 

    -De acordo com a teoria de Sutherland, os crimes são cometidos por pessoas que convivem em grupos que realizam e legitimam ações criminosas. (CESPE/2018)

  • TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL ----->> Edwin Shutterlan

  • Teoria de Sutherland (associação diferencial) = o comportamento delinquente é aprendido, em grupos que se utilizam de artifícios sofisticados. É o diferencial. Ex: crimes do colarinho branco. Legitimam ações criminosas justamente por meios artificiosos.

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra E

    Fundamentação: Teoria da Associação Diferencial.

    (teoria do aprendizado social): Falou em crimes de colarinho branco "white collar crimes" - americano Edwin Sutherland

    O crime é Democrático

    Segundo a teoria da associação diferencial (teoria do aprendizado social), o indivíduo desenvolve seu comportamento individual baseado nos exemplos e influências que possui. Nas comunidades pobres, cujo problema social é constante, nem sempre as influências são as ideais. Assim, em situações de conflitos, crianças e adolescentes tendem a agir de forma semelhante aos seus exemplos. O homem aprende a conduta desviada e associa-se com referência nela.

    Essa teoria parte da hipótese de que as bases da conduta humana têm suas raízes na aprendizagem que a experiência vital diária enseja ao indivíduo. O homem, segundo esta explicação, atua de acordo com as reações que sua própria conduta recebe dos demais, de modo que o comportamento individual acha-se permanentemente modelado pelas experiências da vida cotidiana. O crime não é algo anormal nem sinal de uma personalidade imatura, senão um comportamento ou hábito adquirido, isto é, uma resposta a situações reais que o sujeito aprende.

    Edwin H. Sutherland constrói sua teoria com alicerce em alguns postulados, são eles:

    1- Comportamento aprendido – Aprende-se a delinquir como se aprende também o comportamento virtuoso;

    2- Comportamento é aprendido em um processo comunicativo. Estabelece-se as diferenças entre estímulos reativos e operantes. Inicia se no processo comunicativo familiar, nas relações sociais e empresariais, etc.

    3- A parte decisiva do processo de aprendizagem ocorre no seio das relações sociais mais íntimas. A aprendizagem é diretamente proporcional à interação entre as pessoas.

    4- O aprendizado inclui a técnica do cometimento do delito.

    5- A direção dos motivos e dos impulsos se aprende com as definições favoráveis ou desfavoráveis aos códigos legais. Todo ser humano se depara com tais fronteiras.

    6- A pessoa se converte em criminosa quando as definições favoráveis à violação da norma superam as definições desfavoráveis. Princípio da ideia de Associação Diferencial, processo interativo que permite desenvolver o comportamento criminoso.

    7- Tais associações mudam conforme frequência, duração, prioridade e intensidade, com que o criminoso se depara com o ato criminoso.

    8- O Conflito Cultural é a causa fundamental da associação diferencial. A cultura criminosa é tão real como a cultura legal. As relações culturais nas  diferenciadas são determinantes para as posturas diferenciais.

     9- Desorganização Social (perda das raízes pessoais) é a causa básica do comportamento criminoso sistemático.

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Teoria do Consenso:

    -- Escola de Chicago; PARK

    -- Teoria da Associação diferencial. SUTHERLAND

    -- Teoria da Subcultura do delinquente; ALBERT COHEN

    -- Teoria da Anomia; MERTON, PARSONS, DURKHEIM

     

     

    Teoria do Conflito:

    -- Teoria Radical ou Crítica; MARX

    -- Teoria do Etiquetamento (labelling aproach) BECKER e GOFFMAN

     

    (CASA CRIE)

    Pasu, um jogador alemão, veio assistir à Copa no Brasil, ele é um cara que gosta de comer muito Bacon. Um certo dia foi na lanchonete e tenta fazer o pedido em português, mas fala com um sotaque alemão:

    “PASU COME BEiGO”

     

    PARK -> Chicago

    SUTHERLAND -> Associação Diferencial

    COHEN -> Subcultura Delinquente

    MERTON -> Anomia

    BECKER e GOFFMAN -> Etiquetamento.

  • C A S A ........................... PMCS

    Chicago...............................Park

    Anomia...............................Merton (inspirado em Durkheim)

    Subcultura Delinquente....Cohen

    Associação Diferencial.....Sutherland

  • GABARITO E

    Edwin Hardin Sutherland é o idealizador da Teoria da associação diferencial que faz parte das teorias da aprendizagem social, tal teoria apregoa que o comportamento criminoso se dá a partir da imitação, pela interação social. Foi a primeira teoria criminal a romper com o paradigma pobreza x crime. As teorias da aprendizagem social se fundamentam na ideia de que a conduta delitiva não está em aspectos inconscientes de personalidade, fatores biológicos ou algo intrínseco, mas sim aprendidos, modelados nas experiências de vida, sendo um comportamento que se subordina a um processo de aprendizagem. Essa teoria rompe com a relação crime/pobreza e serve para fundamentar os crimes de colarinho branco, por exemplo. A aprendizagem social engloba além da teoria da associação diferencial as teorias da identificação criminal, reforço diferencial e neutralização.

  • Teoria da Associação Diferencial ou Aprendizagem Social ou Teoria do Aprendizado:

    O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência. Quando o crime compensa, ele se aprende e se repete. Ex: Crimes de colarinho branco. Edwin H. Sutherland.

    Gabarito: E

  • O nome "Sutherland" me salvou de confundir a alternativa correta com a Subcultura Delinquente!

  • GAB LETRA E

    Para a Teoria da Associação Diferencial, o crime nada mais é que um processo de aprendizagem.

    Principais pontos dessa Teoria para lembrar na hora da prova:

    ✓ Crime como processo de aprendizagem;

    ✓ Sutherland;

    ✓ Crimes de colarinho-branco;

  • Edwin Sutherland, um dos sociólogos mais influentes da criminologia moderna, inspirado nas ideias de Gabriel Tarde, no final dos anos 30, em Chicago, cunhou a expressão “crimes do colarinho branco” (White colar crimes). Sutherland contestou a capacidade de explicação dos crimes do colarinho branco por parte das teorias criminológicas que focavam a apreciação do fenômeno criminal apenas na desorganização social, na pobreza, enfim, nas mazelas sociais, porquanto tais explicações se distanciavam da realidade dos crimes do colarinho branco. Para Sutherland, o crime não é um fenômeno social exclusivo das classes menos favorecidas, mas sim um comportamento decorrente de um processo de aprendizagem dos valores criminais. Ou seja, a conduta criminal se aprende através das relações íntimas do indivíduo com pessoas do seu meio social, seja ele rico ou pobre. Portanto, ninguém nasce criminoso, mas aprende a se tornar um através de um processo de socialização deficiente em que o indivíduo interage com pessoas que se dedicam ao crime.

    A associação diferencial é uma expressão que contém dois conceitos importantes:

    Associação: associação de um determinado grupo social que se identifica e possui regras próprias, diferentes dos demais (daí o nome diferencial).

    • Aprendizagem: o comportamento criminoso é aprendido através da interação com o grupo social

    Sutherland desenvolveu, ainda, a noção de cifra negra, também conhecida como zona escura, dark number ou ciffre noir. Ela corresponde à diferença entre a criminalidade real e a criminalidade registrada pelos órgãos públicos. Vale dizer, a cifra negra é o número de delitos que por alguma razão, não são levados ao conhecimento das autoridades públicas, concorrendo, assim, para uma estatística distorcida da realidade.

  • → Dica: aSSociação = Sutherland.

  • De acordo com a teoria de Sutherland, os crimes são cometidos

    Alternativas

    A

    em razão do comportamento das vítimas e das condições do ambiente.

    B

    por pessoas de baixa renda, exatamente em razão de sua condição socioeconômica desprivilegiada.

    C

    em razão do comportamento delinquente herdado, ou seja, de origem biológica.

    D

    por pessoas que sofrem de sociopatias ou psicopatias.

    E

    por pessoas que convivem em grupos que realizam e legitimam ações criminosas.

  • Subcultura deliquente. Grupos que entendem o crime como normais.