SóProvas


ID
2606398
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Extravasamento por canal lateral sem declividade e rampa extravasora é um tipo de solução para o dimensionamento do sistema extravasor de uma barragem de terra.


Sabendo que:


H1 é o desnível geométrico entre o fundo do canal extravasor e a extremidade final da rampa extravasora;

H2 é a altura da água no canal extravasor;

V0 é a velocidade de escoamento no canal extravasor;

H3 é a altura da água no final da rampa extravasora; e

G é a aceleração da gravidade,


a velocidade teórica no pé da rampa extravasora, de forma simplificada, é dada por

Alternativas
Comentários
  • qual eh a diferença da alternativa D para a E?? para mim são iguais só muda a ordem das parcelas nos parênteses..

  • verdade Rodrigo.. Assim como letra B e C.. estranha

  • De acordo Carvalho, J. A (2008) a velocidade teórica, de forma simplificada, ao pé da rampa extravasora pode ser estimada por:

     

     V1 = [2g ( Z + Y0 + V0²/2g - Y1 )]^0,5 

     

    em que,


    Z = desnível geométrico entre o fundo do canal extravasor e a extremidade final da rampa extravasora, m;
    Y0 = altura da água no canal extravasor, m;
    V0 = velocidade de escoamento no canal extravasor, m/s;
    Y1 = altura da água no final da rampa extravasora, m.

     

    Fonte: http://www.atlasdasaguas.ufv.br/exemplos_aplicativos/roteiro_dimensionamento_barragens.html

  • Resolve pela equação de Bernoulli.

  • QUE ISSO!?!!

    Duas respostas iguais e o gabarito é uma delas.

    Gabarito definitivo confirmado !

    A questão 46 dessa prova, ridiculamente confirmada também.

    pelo amor de Deus, FGV...

  • A rampa extravasora é um mecanismo de dissipação de energia usado em canais laterais de barragens, sendo o conjunto um sistema extravasor. O canal lateral é a forma mais recomendada pela literatura técnica, pois está fora do aterro, em terreno firme nas laterais do maciço. Já a rampa extravasora tem a finalidade de dissipar a energia do fluido que passa pelo canal. Outras opções de sistema são o canal com escada dissipadora e o vertedor em tulipa, que consiste em um poço por onde a água extravasa. 

    Voltando ao nosso sistema em questão, com rampa extravasora, vamos ao equacionamento da velocidade teórica no pé da rampa. Observe a FIGURA 1. 

    FONTE: ADAM, 2011 

    Segundo Carvalho, citado por ADAM (2011), de forma simplificada, a velocidade teórica (VT) no pé da rampa pode ser dada por: 


    Como visto na figura então, Z é o desnível entre o fundo do canal e o pé da rampa, Y0 é a altura da água no canal e Y1 a altura da água no final da rampa extravasora. Por fim, V0 é a velocidade de escoamento no canal. Adaptando-se à simbología proposta pelo enunciado, trocamos as incógnitas pelas seguintes: 



    Gabarito do Professor: Letra D .

    Observação: como a rampa tem a finalidade de dissipar energia, a velocidade real no pé da rampa será sempre menor que a teórica estimada pela equação. 

    FONTE: ADAM (2011). Atlas Digital das Águas de Minas. Roteiro básico para o dimensionamento de pequenas barragens de terra no estado de MG.