Uma aluna com síndrome de Down está matriculada no 2.º ano do Ensino Fundamental. Na escola, não participa de forma atuante nas aulas e, apesar de ter bom relacionamento e boa interação com os colegas, não os acompanha na realização das atividades e não assimila o conteúdo. Tem uma monitora para auxiliá-la, mas, mesmo assim, não consegue realizar todas as atividades, especialmente as de formação de palavras, separação de sílabas e grafia dos algarismos.
As atividades são apresentadas em um número expressivo de folhas fotocopiadas, não existindo uma variedade ou integração entre os exercícios. Muitos deles ficam em branco porque a aluna se recusa a fazê-los. O que se observa neste ambiente é que não há flexibilização curricular.
Regiane R. Marques e Angela Maria Hartmann. Escolarização de Alunos com síndrome de Down: um estudo de caso. MARQUES & HARTMANN, v. 8, n.º 8, p. 1837 – 1849, ago./2012 (com adaptações).
Considerando essa situação hipotética e as relações entre prática pedagógica e áreas do conhecimento, julgue o próximo item.
Na perspectiva do acesso dos estudantes com deficiência
ao currículo, o professor poderá organizar ambientes em
sala de aula que favoreçam aprendizagens significativas,
bem como adequar materiais escritos de uso comum.