SóProvas


ID
2609725
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A exploração não é um traço distintivo do capitalismo, pois sabemos que outras formas sociais de produção, anteriores a ordem burguesa, assentaram-se nela. A diferença entre esses modos de produção e o capitalismo pauta-se que sua existência é

Alternativas
Comentários
  • Gab.  C

     

     

    A exploração não é um traço distintivo do regime do capital (sabe-se, de fato, que formas sociais assentadas na exploração precedem largamente a ordem burguesa) o que é distintivo desse regime é que a exploração se efetiva num marco de contradições e antagonismos que a tornam, [...] suprimível sem a supressão das condições nas quais se cria exponencialmente a riqueza social. Ou seja: a supressão da exploração do trabalho pelo capital, construída a ordem burguesa e altamente desenvolvidas as forças produtivas, não implica – bem ao contrário! – redução da produção de riquezas. [...] Na ordem burguesa constituída, decorrem de uma escassez produzida socialmente, de uma escassez que resulta necessariamente da contradição entre as forças produtivas (crescentemente socializas) e as relações de produção (que garantem a apropriação privada do excedente e a decisão privada da sua destinação) (NETTO, 2001, p. 42-43 & 46).

     

    Não me perguntem o que significa! rsrsrs.

     

     

    Ref.

    NETTO, J. P. Cinco notas a propósito da questão social. In: Revista Temporalis, ano 2, n°3, Brasília: ABEPSS, Grafline, 2001

     

     

  • Gabarito C

    Melhorando a compreensão do colega Neurivon, usei como referência a Profa. Josiane Soares Santos, que toma como base Zé Paulo Netto.

    Partindo da concepção marxista, os aspectos enfatizados na questão, resultam de determinantes universais próprios do modo de produção capitalista, que desde sua gênese, devem ser atribuídos pela exploração do trabalho pelo capital. Exploração que funda a questão social, e que é apenas um de seus determinates, ou seja, "determinação molecular". A emergência da questão social ao capitalismo já vem de muito longe, desde a polarização entre ricos e pobres. A pobreza está ligada a um quadro geral de escassez, e na ordem burguesa constituída, é uma escassez produzida socialmente e que resulta necessariamente da contradição entre as forças produtivas e as relações de produção. 

    Biblioteca básica de Seso - Livro 6

     

  • Referência a partir da página 41 

    http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/temporalis_n_3_questao_social-201804131245276705850.pdf