Imprensa marrom é uma expressão de cunho pejorativo, utilizada para se referir a veículos de comunicação (principalmente jornais, mas também revistas e emissoras de rádio e TV) considerados sensacionalistas, ou seja, que buscam elevadas audiências e vendagem através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos, sem compromisso com a autenticidade. É o equivalente em português do termo em lingua inglesa "yellow journalism". Em ambos os casos registram-se transgressões da ética jornalística.
Nos Estados Unidos, a expressão yellow press surgiu por causa do personagem de histórias em quadrinhos The Yellow Kid, criado por Richard Felton Outcault e um dos focos da disputa entre os jornais New York World e New York Journal American. Como as duas publicações se destacavam também pela competição levada às últimas consequências, os críticos começaram a se referir a ambas como "imprensa amarela". A expressão acabou se estendendo a outros jornais que se utilizavam dos mesmos expedientes do New York World: manchetes em letras garrafais, grandes ilustrações e exploração de dramas pessoais.
Imprensa marrom - Imprensa cujas características, em detrimento de qualquer compromisso ético, são o sensacionalismo da notícias (com ênfase para escândalos amorosos, políticos, sociais e econômicos), o achaque a personalidades, a intriga e a calúnia. Imprensa amarela.
Dicionário Houaiss de Comunicação e Multimídia, p. 287