“Não seria a sensibilidade afetiva a verdadeira referência do agir e dos valores? (...). Sem dúvida, a emotividade e a subjetividade desejante são fatores dinâmicos indiscutíveis quando se trata das opções valorativas sobre nosso agir. Isso legitima as novas filosofias, com sua crítica ao racionalismo exacerbado que exclui a dimensão do sentimento, paixão e desejo. Mas, se não impregnada pela intencionalização da subjetividade epistêmica, essa potência desejante perde sua humanidade. Prevalece o irracionalismo cego! (...). Toda expressão emocional da subjetividade é atravessada pela dimensão epistêmica! Por isso, o sabor da vivência emocional só se experimenta quando atravessado pelo saber. O desejo só se sabe (saboreia) sabor, na medida em que sabe (vivencia) saber”
(SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’água, 2001, p. 96-97)
A partir da citação acima, é correto afirmar: