De acordo com Maria Helena Souza Patto, em sua obra “O mal-estar na educação", publicada em 2005 como versão revisada do trabalho original publicado em 2000, são muitos os determinantes do mal-estar escolar tanto para professores quanto para alunos: o preconceito social e racial que rege a sociabilidade entre as classes; a negação do direito ao respeito a crianças e adolescentes pobres; a incúria de governantes e executores de políticas públicas; a corrupção que desvia verbas públicas destinadas à educação escolar; as más condições de formação e de trabalho da maioria do corpo docente; as promessas jamais cumpridas de melhoria das condições de vida da população pela escolarização; o autoritarismo, a violência e o arbítrio que regem as relações de classes num país como o Brasil e sua presença no interior das escolas; uma pedagogia que desrespeita as diferenças individuais porque deseja a homogeneização e submetimento, a qualquer preço, de educadores e educandos.
GABARITO: B