Teorias da transferência 
  
 As teorias da transferência da aprendizagem tiveram sua origem nas críticas à teoria 
da disciplina formal. 
   A teoria da disciplina formal concebia a mente composta de faculdades, tais como: 
memória, raciocínio, vontade, atenção. Assim, bastava que estas “faculdades da mente” 
fossem, adequadamente, treinadas para que funcionassem igualmente bem em todas as 
situações, mesmo que a aprendizagem houvesse ocorrido em uma situação particular.(contrariando assim o que diz a alternativa b)
 O ensino de latim, por exemplo, treinava a capacidade de raciocínio lógico para qualquer tipo de situação. 
 Na teoria da disciplna formal, a ênfase  não se vinculava, de maneira específica, na 
matéria. Era mais importante para a educação a forma da atividade do que o conteúdo em si 
mesmo. A educação, seria então, em grande medida, uma questão de exercitar ou disciplinar 
a mente, de acordo com rigorosos exercícios mentais nos autores clássicos, em lógica, 
matemáti ca, etc. 
    Contudo, William James(1890), em um trabalho experimental conclui que a 
melhora da memória consisti a, não em qualquer melhora na retenção, mas no 
aperfeiçoamento do método de memorizar. Este experimento foi o ponto de partida para 
experiências posteriores, cujos resultados vieram contrariar a doutrina da disciplina formal.