A Doutrina Brejnev pregava a intervenção em países socialistas que estavam desviando-se do modelo soviético ou onde o socialismo estava ameaçado, garantindo a supremacia soviética. O primeiro exemplo disso foi a repressão na Checoslováquia, em 1968, quando tendências liberais, especialmente o fim da censura de impressa, estavam sendo implementadas pelo governo de Dubcek. A invasão do Afeganistão é o maior exemplo da Doutrina Brejnev, enquanto a repressão desencadeada em resposta à independência do sindicato Solidariedade, na Polônia, em 1981, é um exemplo mais sutil. Após a morte de Brejnev, em 1982, sua Doutrina foi descontinuada.
A Doutrina da Soberania Limitada, conhecida também por Doutrina Brejnev, ou simplesmente Brejnevismo, é um conjunto de teses geopolíticas criado pelo estadista soviético Leonid Brejnev (1906-1982). Pode ser considerada uma resposta soviética à Doutrina Truman.
Essa doutrina mudaria os rumos da política externa da União Soviética, em um tempo que estavam muito desgastadas após a liderança de Nikita Khrushchov, quando o país tinha uma ampla desunião entre os países mais próximos, uma crise profunda com a China e uma relação volátil com os Estados Unidos.
Esta doutrina também é considerada neostalinista, por ser expansionista, agressiva, defender o culto da personalidade e a burocracia no estado.
A doutrina defendia acima de tudo a união entre os países e partidos socialistas, com alinhamento a Moscou, com licença para intervir política e militarmente em qualquer país que ameaçasse a paz mundial ou as vitórias do ideal comunista. Na prática, isso representou o domínio da URSS sobre seus aliados.
Na prática, a doutrina limitou a independência de partidos comunistas em todo o mundo, não permitiu a saída de qualquer estado do Pacto de Varsóvia e estabeleceu o monopólio político do Partido Comunista.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_da_Soberania_Limitada
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