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ID
2623906
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

“O RIP (Routing Information Protocol – Protocolo de Informações de Roteamento) é um protocolo de roteamento intradomínio, utilizado dentro de um sistema autônomo, considerado um protocolo simples, baseado em um:

Alternativas
Comentários
  • Um de seus beneficios é a facilidade de configuração. Alem disso, seu algoritmo não necessita de grande poder de computação e capacidade de memória em roteadores ou computadores.

  • Protocolos de roteamento:

     

    ●     RIP (Routing Information Protocol):

    - Porta 520, UDP

    - Baseado no algoritmo DE VETOR DE DISTÂNCIA

    - Número máximo de saltos = 15

    - Localizado na camada de Aplicação;

    - Roteamento interno a um sistema autônomo;

    - Protocolo descentralizado;

    - Mede a distância em saltos (hop) (contagem de saltos);

    - Extensão para IPv6 (RIPng)

    - Atualizações de roteamento entre vizinhos a cada 30 segundos ou menos.

    - as informações entre roteadores são trocadas quando o roteador é inicializado, quando o roteador recebe atualizações em sua tabela de roteamento e também em intervalos regulares.

    - RIPv1 e RIPv2 são compatíveis

    - RIP versão 1 utiliza broadcast IPv4; Não oferece suporte a autenticação; Utiliza protocolo UDP;

    - RIP versão 2 entrega via multicast e inclui uma máscara junto com cada endereço de destino (classless – roteamento sem classe); suporta mecanismo de autenticação.

     

     

     

    ●          OSPF (Open Shortest Path First):

    - Com o OSPF, um roteador transmite por difusão informações de roteamento a todos os outros roteadores no sistema autônomo, não apenas aos seus vizinhos.

    - é um protocolo de estado de enlace, que utiliza broadcasting de informação de estado de enlace e algoritmo de caminho de menor custo.

    - Atua na camada de rede;

    - PROTOCOLO DE ESTADO DE ENLACE – deve ter conhecimento da topologia da rede para o roteamento (conhece todos os custos dentro da rede). Por isto utiliza o algoritmo de caminho mais curto (Dijkstra).

    - É um protocolo de roteamento que funciona transformando o conjunto de redes, roteadores e linhas reais em um grafo orientado, no qual se atribui um custo (distância, retardo etc.) a cada arco, para, em seguida, calcular o caminho mais curto com base nos pesos dos arcos;

    - 30 minutos para transmitir informações (atualizar);

    - protocolo intradomínio;

    - sua tabela de roteamento converge mais rápido que RIP;

    - Utilizado em um único Sistema Autônomo (AS), possuindo carga de roteamento por tipo de serviço e balanceamento de carga.

    - Rotear dentro de um Sistema Autônomo;

    - Permite configuração flexível de sub-redes IP tal que cada rota distribuída pelo OSPF tem um destinatário e uma máscara.

     

     

    ●          BGP (Border Gateway Protocol)

    - PROTOCOLO DE VETOR DE CAMINHO. TIPO DE VETOR DE DISTÂNCIA.

    - Mantêm o custo para cada destino e tem controle de qual caminho está sendo usado (AS-PATH);

    - Rotear entre Sistemas Autônomos;

    - Utiliza TCP (Porta 179) chamadas de sessão BGP que são internas ou externas.

    - AS_PATH (contém os ASs pelos quais passou o anúncio do prefixo) e NEXT_HOP (interface do roteador que inicia AS-PATH)

  • A principal diferença entre o RIP versão 1 e versão 2, é que um usa o modelo classfull e outro classless. Ou seja, a versão 1 não envia a máscara nas atualizações. Logo, tal método não pode ser usado em sub-redes, pois sem as máscaras, os roteadores vão classificar os endereços como classes de redes A, B e C. Já a versão 2 do RIP usa classless, ou seja, envia a máscara nas suas atualizações, com isso, sendo possível a utilização em sub-redes.

    O RIP é um protocolo de vetor de distâncias. Dessa forma, a versão especificada na RFC 1058 usa contagem de saltos como métrica de custo, isto é, cada enlace tem custo 1. No RIP, os custos são definidos desde um roteador de origem até uma sub-rede de destino. O termo salto, que é o número de sub-redes percorridas ao longo do caminho mais curto entre o roteador de origem e uma sub-rede de destino, é utilizado no RIP.

    O máximo custo de um caminho é 15 saltos, dessa forma, limitando para apenas redes com, no máximo, 15 saltos. No RIP, as tabelas inteiras de roteamento são trocadas a cada 30 segundos, usando uma resposta RIP. A mensagem de resposta, enviada por um roteador ou um hospedeiro, contém uma lista de até 25 sub-redes de destino dentro do AS, bem como as distâncias entre o remetente a cada uma dessas sub-redes. Mensagens de resposta também são conhecidas como anúncios RIP (KUROSE ; ROSS, 2009).

    Como o RIP é um protocolo que faz uso da contagem de saltos como métrica para realizar o roteamento, deve-se atentar para um valor chamado de distância administrativa (ADs), que é uma métrica utilizada para classificar a confiabilidade das informações roteadas, recebidas por um router, que chegam de outro router vizinho. A distância administrativa é representeada por um número inteiro compreendido entre 0 a 255, 0, sendo a rota mais confiável a 255 significando que determinada rota é inalcançável.

    Algumas questões devem ser enfatizadas com relação ao RIP, no momento de pensar em sua implementação. O RIP envia anúncios a cada 30 segundos, se um roteador não “ouvir” nada de seu vizinho, ao menos uma vez a cada 180 segundos, esse vizinho será considerado impossível de ser alcançado dali em diante, isto é, o vizinho está inoperante ou o enlace teve algum problema. Quando é apresentando, o RIP altera a tabela de roteamento local e, em seguida, propaga tal informação, transmitindo anúncios aos seus vizinhos. Um roteador também pode solicitar informações com relação aos custos das rotas. O RIP usa a porta 520 e o protocolo UDP para o transporte de seus anúncios (KUROSE ; ROSS, 2009).