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ID
2625193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Se, para determinada empresa, o grau de imobilização de capitais permanentes apresenta valor inferior a 1,0, então

Alternativas
Comentários
  • RECURSO!!! QUESTÃO DEVE SER ANULADA!

    O Grau de Imobilização de capitais permanentes é calculado da seguinte forma:

    Imobilização de Capital permanente
    Ativo permanente / (Patrimônio Líquido + Passivo não circulante)

    O antigo Ativo Permanente atualmente pode ser considerado como a soma do Ativo Imobilizado + Investimentos + Intangível, OU como o Ativo não Circulante menos o Realizável a Longo prazo.

    Se o índice é menor que 1, então o Ativo permanente é menor que o Capital permanente (Patrimônio Líquido mais Passivo não Circulante).

    Nesse caso, o capital permanente é suficiente para financiar o Ativo Permanente e ainda sobra algum valor para financiar o capital de giro.

    Portanto, a letra D está errada.

    Estaria correta se o índice de imobilização dos capitais permanente fosse maior que 1. Nesse caso, as assertivas D e E estariam corretas.

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA: A opção apontada preliminarmente como gabarito não pode ser considerada correta, pois a imobilização de recursos permanentes revela a porcentagem dos recursos passivos a longo prazo que se encontra imobilizada em itens ativos, ou seja, aplicadas no ativo permanente. 

  • Gabarito: Questão anulada. Todos as alternativas estão erradas. 

    Comentário:

    Revisando o grau de imobilização de capitais permanentes: indica a proporção de Recursos não Correntes (ou permanentes) que financiam o Ativo Permanente. Recursos não correntes são aqueles que a empresa não precisa liquidar no curto prazo, ou seja, é a soma do Passivo Não Circulante com o Patrimônio Líquido.

    Quando ele tem valor inferior a 1, significa que o Ativo Permanente é menor do que os Recursos Permanentes, ou seja, todo o ativo permanente é financiado por fontes permanentes, os quais ainda financiam o ativo especulativo. Esquematizando, para facilitar a visualização:

     

    Com isso em mãos e ainda o desenho (uau!) para nos ajudar, vamos às alternativas:

    (a)      a participação das aplicações permanentes da empresa em seu ativo total não é relevante.

    Item ERRADO. O grau de imobilização de capitais permanentes tem como alvo principal o comportamento das aplicações (ativos) permanentes da empresa, motivo pelo qual não se pode dizer que tal participação não é relevante sob qualquer aspecto. 

    (b)     a empresa trabalha mais com capital de terceiros do que com capital próprio.

    Item ERRADO. Por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do endividamento da empresa. 

    (c)      a empresa trabalha mais com recursos de curto prazo do que com recursos de longo prazo.

    Item ERRADO. Também por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do comportamento das dívidas de curto prazo. 

    (d)     uma parcela dos recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente é financiada por dívidas de curto prazo.

    Item ERRADO. Como você pode ver pelo esquema do balanço, todo o ativo permanente (recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente) é financiado pelas fontes permanentes (não correntes), não por dívidas de curto prazo, como pretendeu a alternativa. 

    (e)     os recursos permanentes da empresa são insuficientes para financiar suas aplicações de caráter permanente.

    Item ERRADO. Esses são índices do tipo “quanto menor, melhor”, e o ideal, via de regra, é que eles sejam menores do que 1. Isso porque, nessa situação, é garantido que os recursos permanentes da empresa (PñC e PL) financiam todas suas aplicações de caráter permanente (ativo permanente), e ainda “sobram” fontes permanentes para financiar as aplicações especulativas (AC e ARLP). Veja novamente o esquema do balanço: