RECURSO!!! QUESTÃO DEVE SER ANULADA!
O Grau de Imobilização de capitais permanentes é calculado da seguinte forma:
Imobilização de Capital permanente
Ativo permanente / (Patrimônio Líquido + Passivo não circulante)
O antigo Ativo Permanente atualmente pode ser considerado como a soma do Ativo Imobilizado + Investimentos + Intangível, OU como o Ativo não Circulante menos o Realizável a Longo prazo.
Se o índice é menor que 1, então o Ativo permanente é menor que o Capital permanente (Patrimônio Líquido mais Passivo não Circulante).
Nesse caso, o capital permanente é suficiente para financiar o Ativo Permanente e ainda sobra algum valor para financiar o capital de giro.
Portanto, a letra D está errada.
Estaria correta se o índice de imobilização dos capitais permanente fosse maior que 1. Nesse caso, as assertivas D e E estariam corretas.
Gabarito: Questão anulada. Todos as alternativas estão erradas.
Comentário:
Revisando o grau de imobilização de capitais permanentes: indica a proporção de Recursos não Correntes (ou permanentes) que financiam o Ativo Permanente. Recursos não correntes são aqueles que a empresa não precisa liquidar no curto prazo, ou seja, é a soma do Passivo Não Circulante com o Patrimônio Líquido.
Quando ele tem valor inferior a 1, significa que o Ativo Permanente é menor do que os Recursos Permanentes, ou seja, todo o ativo permanente é financiado por fontes permanentes, os quais ainda financiam o ativo especulativo. Esquematizando, para facilitar a visualização:
Com isso em mãos e ainda o desenho (uau!) para nos ajudar, vamos às alternativas:
(a) a participação das aplicações permanentes da empresa em seu ativo total não é relevante.
Item ERRADO. O grau de imobilização de capitais permanentes tem como alvo principal o comportamento das aplicações (ativos) permanentes da empresa, motivo pelo qual não se pode dizer que tal participação não é relevante sob qualquer aspecto.
(b) a empresa trabalha mais com capital de terceiros do que com capital próprio.
Item ERRADO. Por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do endividamento da empresa.
(c) a empresa trabalha mais com recursos de curto prazo do que com recursos de longo prazo.
Item ERRADO. Também por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do comportamento das dívidas de curto prazo.
(d) uma parcela dos recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente é financiada por dívidas de curto prazo.
Item ERRADO. Como você pode ver pelo esquema do balanço, todo o ativo permanente (recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente) é financiado pelas fontes permanentes (não correntes), não por dívidas de curto prazo, como pretendeu a alternativa.
(e) os recursos permanentes da empresa são insuficientes para financiar suas aplicações de caráter permanente.
Item ERRADO. Esses são índices do tipo “quanto menor, melhor”, e o ideal, via de regra, é que eles sejam menores do que 1. Isso porque, nessa situação, é garantido que os recursos permanentes da empresa (PñC e PL) financiam todas suas aplicações de caráter permanente (ativo permanente), e ainda “sobram” fontes permanentes para financiar as aplicações especulativas (AC e ARLP). Veja novamente o esquema do balanço: