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ID
2625418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca de transtornos parafílicos e da atuação profissional em programas de prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, julgue o item a seguir.


Na avaliação de uma vítima de estupro com objetivo de prevenção ou tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, devem ser investigados detalhes sobre o ato — como a possibilidade de a violência ter sido vaginal, anal ou oral; a determinação do número de agressores; e a ocorrência de traumatismos genitais.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Quanto mais informações sobre o ocorrido o profissional dispor, mais corretos serão as intervenções e prognósticos necessários para o caso.

  • A prevalência de DST em situações de violência sexual é elevada, e o risco de infecção depende de diversas variáveis, como o tipo de violência sofrida (vaginal, anal ou oral), o número de agressores, o tempo de exposição (única, múltipla ou crônica), a ocorrência de traumatismos genitais, a idade e susceptibilidade da mulher, a condição himenal, a presença de DST e a forma de constrangimento utilizada pelo agressor. Estudos têm mostrado que, dentre mulheres que sofreram violência sexual, 16 a 58% delas adquirem pelo menos uma DST, com taxas variáveis de infecção para cada agente específico.
    Por essa razão, tais variáveis necessitam de investigação.
    Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes : norma técnica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 3. ed. atual. e ampl., 1. reimpr. – Brasília :  Ministério da Saúde, 2012.


    GABARITO DA PROFESSORA: CERTO.
  • A questão ainda é atual? tipo, ainda valem essas diretrizes?