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GABARITO ERRADO
A efetivação da análise tipológica a partir da Arquivística exige conhecimento prévio:
1) da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora;
2) das sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de tipologias/séries;
3) das funções definidas por leis/regulamentos;
4) das funções atípicas circunstanciais;
5) das transformações decorrentes de intervenções;
6) dos processos, pois eles têm uma tramitação regulamentada.
Fonte: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf
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Complementando o colega Eduardo Ribeiro:
A tipologia é a vinculação da espécie do documento a sua origem, a sua finalidade e outros aspectos.
Por exemplo: temos as certidões (espécie de documento) que de acordo com sua origem (características da entidade produtora), finalidade, formam um tipo (certidão de casamento, de óbito...) este que pode ser anexo a outros documentos e integrar um novo tipo.
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Por isso se torna importante conhecer várias características de sua produção, como se deu sua tramitação, anexação e não desconsiderá-las, como afirma o item.
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Questão difícil!
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ABIN = PHD + MESTRADO em arquivologia. Queria conhecer o material que o pessoal estudou para essa prova, na parte de arquivologia. Punks viu.... profs e os cursinhos tradicionais ficam no chinelo perto disso.
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Li umas 10 vezes, fiquei na dúvida, chutei e acertei.. eu ia anular essa na prova.
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A análise tipológica pode ser feita a partir da arquivística e da diplomática.
Análise tipológica a partir da diplomática: o elemento principal é a espécie.
Análise tipológica a partir da arquivística: o elemento principal é o princípio da proveniência.
Para se fazer a análise tipológica a partir da arquivística, deve-se ter um conhecimento prévio da "estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora,
das sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de tipologias/séries; das funções definidas por leis/regulamentos; das funções atípicas circunstanciais; das transformações decorrentes de intervenções; dos processos, pois eles têm uma tramitação
regulamentada."
Portanto, a questão erra ao dizer que as informações de reorganização não devem ser consideradas, quando na verdade são elementos essenciais a serem levantados durante a análise tipológica.
Fonte: Bellotto, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo. São Paulo: O arquivo do Estado, Imprensa Oficial, 2002.
Gabarito do Professor: errado
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Vamos pensar pela lógica?? Vejam a definição de Bellotto:
"A Tipologia Documental é a ampliação da Diplomática em direção à gênese documental, perseguindo a contextualização nas atribuições, competências, funções e atividades da entidade geradora/acumuladora. Assim, o objeto da Diplomática é a configuração interna do documento, o estudo jurídico de suas partes e dos seus caracteres para atingir sua autenticidade, enquanto o objeto da Tipologia, além disso, é estudá-lo enquanto componente de conjuntos orgânicos, isto é, como integrante da mesma série documental, advinda da junção de documentos correspondentes à mesma atividade. Nesse sentido, o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos, com uniformidade de vigência (BELLOTTO, 1989)."
A partir da definição de "Tipologia documental", podemos perceber que ela se preocupa com a contextualização dos documentos. Isso inclui origem, organicidade, inter-relação, funções e etc. Dessa forma, tudo que aconteceu no arquivo (mesmo que seja irrelevante aos olhos do leigo) ajuda a compreender o que o arquivo é atualmente, como ele é composto, como foi organizado.
As sucessivas reorganizações são essenciais para se entender a composição das séries, por exemplo. A forma de organização do arquivo, mesmo que errada, pode ajudar no estudo das tipologias.
Fonte: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf (pág 19)
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GAB.: E
Na verdade não dispensa e sim EXIGE esse conhecimento prévio pois uma instituição pode mudar, as funções podem mudar, novas atividades podem ser criadas ou suprimidas, logo, exige o conhecimento prévio dessas informações para saber como está a situação para fazer a análise tipológica a partir da arquivística.
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Resolução:
A análise tipológica pode ser feita a partir da arquivística e da diplomática.
Análise tipológica a partir da diplomática: o elemento principal é a espécie.
Análise tipológica a partir da arquivística: o elemento principal é o princípio da proveniência.
Para se fazer a análise tipológica a partir da arquivística, deve-se ter um conhecimento prévio da "estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora, das sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de tipologias/séries; das funções definidas por leis/regulamentos; das funções atípicas circunstanciais; das transformações decorrentes de intervenções; dos processos, pois eles têm uma tramitação regulamentada."
Portanto, a questão erra ao dizer que as informações de reorganização não devem ser consideradas, quando na verdade são elementos essenciais a serem levantados durante a análise tipológica.
Resposta: errada
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Pensem que a Análise Tipológica trata do documento em seu contexto, sua forma de produção, origem, funções. Isso contraria a questão, porque NÃO dispensa o conhecimento de sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de atividades.
E