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ID
262798
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os ecos da Revolução do Porto haviam chegado
ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os
ânimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a
corte. Na manhã de 26 de fevereiro, uma multidão exigia
a presença do rei no centro do Rio de Janeiro e a
assinatura da Constituição liberal. Ao ouvir as notícias, a alguns
quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas
do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas.
Pouco depois chegou o Príncipe D. Pedro, que
passara a madrugada em conversas com os rebeldes.
Vinha buscar o rei. D. João estava apavorado com a
lembrança da ainda recente Revolução Francesa. Apesar do
medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava
e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto,
percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos,
a multidão aclamava seu nome. Ao contrário do odiado
Luís XVI, o rei do Brasil era amado e querido pelo povo
carioca.



(Adaptado de Laurentino Gomes, 1808. São Paulo:
Planeta, 2007)

Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas. (1o parágrafo)

Com a afirmativa acima, o autor

Alternativas
Comentários
  • "O rei ficou assustado com tal notícia. por isso que mandou fechar todas as janelas..."
  • Complementando a informação do colega.

    O autor está informando o modo como D. João agiu.

    D. João fechava as janelas, quando havia tempestade ou noites trovoadas, agindo com medo.

    Deste mesmo modo, D. João fechou as janelas, ou seja com medo de que uma revolução chegasse até seu Palácio. Importante que no final do texto fala da lembrança de D. João  (apavorado) sobre a Revolução Francesa.

    Logo a única alternativa que nos sobra é a letra D.