A origem da preocupação enunciada no texto acerca da participação popular no poder nos remete à consolidação da democracia representativa. Não se trata aqui, no texto selecionado de Stuart Mill, de uma discussão que tenha origem na conquista do sufrágio universal, nem na institucionalização do voto feminino. A decadência das monarquias hereditárias e a criação do regime parlamentarista também não são o pano de fundo da discussão de Mill, mas sim a consolidação da democracia representativa que, diferentemente da democracia direta, se fundamenta na ideia de que representantes eleitos pelo povo estão legitimados a representá-los por um certo tempo.
Comentário do site do Descomplica.
Pelo que eu entendi, a preocupação de que se fala do enunciado, é a que tem uma parte da população sem voz que não é ativa no que tange ao governo, ou seja, os poderosos governam para os poderosos e deixam parte da população desamparada. Depois desse raciocínio basta ver o que originou isso, analisando as alternativas:
a) Não foi o sufrágio (voto) universal que criou esse problema, na verdade se não tivesse isso seria bem pior, algo monárquico ou ditatorial, o que é mais desigual ainda.
b) Eu não sei bem o que é parlamentarista, mas acho que isso não se relaciona bem com o problema analisado.
c) Ridículo essa, como que mulheres votando vai influenciar negativamente em como as minorias são oprimidas.
d) Tá, então seria melhor com monarquias hereditárias? Uma pessoa no poder e os outros que lutem, isso é pior.
e) Isso aí, democracia representativa, as pessoas não votam direto em quem elas jugam ser mais aptos, uma minoria que decide quem governa e coloca líderes tiranos no poder.