Questão 2635468

• Banca: FUNRIO
• Órgão: CGE-RO
• Ano: 2018
• Provas: FUNRIO - 2018 - CGE-RO - Auditor de Controle Interno
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto; Problemas da língua culta

TEXTO

Entrevista de Carlos Heitor Cony

“Hoje, se os Mamonas Assassinas [banda de pop-rock que estourou em 1995, morta em um acidente de avião 1 ano depois] escreverem um livro sobre a teoria do quanta, não vai faltar editor e não vai faltar leitor. (...) A indústria do livro era muito elitista naquela época, havia um certo elitismo. O livro era considerado um objeto, quase um totem, uma coisa sagrada. Acho o fenômeno do Paulo Coelho muito útil. É um homem que vende milhões de exemplares, faz o editor ganhar dinheiro, e esse editor pode investir em outras coisas.” (Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura).

“A indústria do livro era muito elitista naquela época, havia um certo elitismo”. A estruturação desse período do texto mostra um problema, que é:

• A. o emprego do demonstrativo “aquela” por “essa”.
• B. o acento gráfico desnecessário no vocábulo “indústria”.
• C. a má colocação do termo “certo” antes do substantivo “elitismo”.
• D. a redundância desnecessária da ideia de elitização.
• E. o erro na preferência vocabular de “elitismo” por “elitização”.

Gabarito: D

Comentários

• Apesar de concordar com o gabarito, acredito eu que na construção “um certo” se aloja uma redundância. Ambas as palavras, “um” e “certo”, são pronomes indefinidos, sendo dispensável o uso concomitante. Poderíamos reescrever de duas formas: “havia certo elitismo” e “havia um elitismo”.

• Letra: D

  a redundância desnecessária da ideia de elitização.