SóProvas


ID
2640550
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor da crise, que empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país. Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini. Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar, descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.

      Até o ano retrasado, a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Por esse método, ficavam de fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes, que não o salário – a renda do capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras, participação em empresas e propriedade de imóveis. Isso mudou quando a Receita Federal publicou números do Imposto de Renda (IR) de pessoa física de 2007 em diante. Os números mais recentes, referentes a 2015, foram abertos em julho deste ano. Eles evidenciam que a concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira é muito maior do que se pensava. A análise restrita às entrevistas domiciliares indicava que o 1% mais rico de brasileiros concentrava 11% da renda. Com os dados do IR e do Produto Interno Bruto (PIB), essa fatia saltou para 28%.

                                                                                   (Época, 13.11.2017)

Com base nos dados estatísticos apresentados no texto, é correto afirmar que houve

Alternativas
Comentários
  • Retomando o texto, no parágrafo primeiro:

    "...O número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano (no caso, seria 2017), de acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social)"

     

    Aumento considerável das pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, que é maior que o número de pessoas e o aumento de pessoas vivendo na miséria.

     

    Sendo assim, a boa é a letra E)

     

    Forte abraço!

  • Não entendi por que não poderia ser a letra A, alguém poe me ajudar por favor ?

  •  

    Danny Lyra, sobre a letra A:


    A - Aumento no número de pessoas na miséria no Brasil, as quais superam o contingente das que vivem abaixo da linha da pobreza.


    A alternativa trata miséria e linha da pobreza com sendo coisas diferentes.


    O texto diz:

    Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo ...


    Ou seja, aumentou de 16 para 22 milhões (2014-17) e crescerá até o fim do ano de 2,5 a 3,6 milhões.

  • VEM PM SP !

    NORDESTE,FORÇA!

    ALO VOCÊ !!!!!

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – O número de pessoas na miséria atingirá 3,6 milhões, ao passo que o de pessoas abaixo da linha de pobreza atingirá 22 milhões.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – O salto foi de 11% a 28% com a mudança dos critérios, o que é bastante significativo.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – Não menciona o texto que o número de ricos diminuiu, e sim que o número de pobres aumentou.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – Não houve um aumento de 22 milhões, e sim se alcançou esse patamar.

    ALTERNATIVA E – CERTO – Houve um salto de 16 milhões para 22 milhões.