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ID
2641612
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Entende-se por avaliação pré-concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação. Essa consulta constitui-se como um instrumento importante na melhoria dos índices de morbidade e mortalidade materna e infantil porque, nela,

Alternativas
Comentários
  • 2º). A atenção em planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade
    materna e infantil, pois:


    • Diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados;


    • Diminui o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária;


    • Diminui o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a
    outros métodos anticoncepcionais;


    • Aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir
    a freqüência de bebês de baixo peso e para que os bebês sejam
    adequadamente amamentados;


    • Possibilita a prevenção e/ou postergação de gravidez em mulheres
    adolescentes ou com patologias crônicas, tais como diabetes, cardiopatias,
    hipertensão, portadoras do HIV, entre outras.
    É importante, também, a avaliação pré-concepcional do parceiro, incluindo a
    testagem para sífilis e HIV/Aids.


    A avaliação pré-concepcional tem-se mostrado altamente eficaz quando existem
    doenças crônicas, tais como:


    • Diabetes mellitus: o controle estrito da glicemia prévio à gestação e
    durante esta, tanto no diabetes pré-gravídico como no gestacional, bem
    como a substituição do hipoglicemiante oral por insulina, associado ao
    acompanhamento nutricional e dietético, têm reduzido significativamente
    o risco de macrossomia e malformação fetal, de abortamentos e mortes
    perinatais. Um controle mais adequado do diabetes durante a gestação,
    comprovadamente, leva a melhores resultados maternos e perinatais;


    • Hipertensão arterial crônica: a adequação de drogas, o acompanhamento
    nutricional e dietético e a avaliação do comprometimento cardíaco e renal são
    medidas importantes para se estabelecer prognóstico em gestação futura;


    • Epilepsia: a orientação, conjunta com neurologista, para o uso de
    monoterapia e de droga com menor potencial teratogênico, por exemplo, a
    carbamazepina, tem mostrado melhores resultados perinatais. A orientação
    para o uso de ácido fólico prévio à concepção também tem-se correlacionado
    à redução no risco de malformação fetal, porque, nesse grupo de mulheres,
    a terapia medicamentosa aumenta o consumo de folato;


    • Infecções pelo HIV: o controle pré-concepcional no casal portador do HIV
    pressupõe a recuperação dos níveis de linfócitos T-CD4+ (parâmetro de
    avaliação de imunidade) e a redução da carga viral de HIV circulante para
    níveis indetectáveis. Esses cuidados, acrescidos das técnicas de assistência
    preconizadas para a concepção em casais HIV+ (soroconcordantes ou
    sorodiscordantes) e das ações para a prevenção vertical durante toda a
    gravidez, no parto e no pós-parto, incluindo o uso de anti-retrovirais na
    gestação, uso de AZT no parto e para o recém-nascido exposto e a inibição
    da lactação, permitem circunstâncias de risco reduzido para a mulher e
    para a criança;


    • Além de outras situações, como anemias, carcinomas de colo uterino e
    de mama.

     

    http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2009/09/avaliacao-pre-concepcional.html

  • Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a prevenção de defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5mg, VO/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção);

  • incentiva-se a prevenção da gravidez indesejada ou de risco, do HIV, da sífilis e das demais infecções sexualmente transmissíveis no planejamento familiar.

  • Entende-se por avaliação pré-concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação.

    A atenção em planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade materna e infantil na medida em que:

    - diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados; o diminui o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária;

    - diminui o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros métodos anticoncepcionais;

    - aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo peso e para que eles sejam adequadamente amamentados;

    - possibilita planejar a gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias crônicas descompensadas, tais como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do HIV, entre outras.

    Gabarito do Professor: Letra A

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.


  • Entende-se por avaliação pré-concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação.

    A atenção em planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade materna e infantil na medida em que: 

    - diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados; o diminui o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária; 

    - diminui o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros métodos anticoncepcionais; 

    - aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo peso e para que eles sejam adequadamente amamentados; 

    - possibilita planejar a gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias crônicas descompensadas, tais como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do HIV, entre outras.

    Gabarito do Professor: Letra A

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.

     

  • Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a prevenção de defeitos congênitos do tubo neuralespecialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5mg, VO/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção);