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ID
2645962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     

    Você exclui de imediato a letra B, pois o tipo de opinião lá no final do relatório não influencia no volume iniciais de informação no planejamento, sem lógica.

     

    O conhecimento da legislação aplicável terá que acontecer independente do volume, pois também não faz sentido reduzir o conhecimento da legislação por que se fará um baixo volume de informação ou vice-versa.

     

    A quantidade de pessoas envolvidas influencia basicamente no tempo para se realizar a auditoria (4 auditores realizam 500 horas de trabalho mais rápido do que 2, normalmente), mas também no custo. Porém o volume de informações necessárias para determinado objeto de auditoria continua sendo o mesmo.

     

    Não consigo enxergar influência na existência de recursos eletrônicos de informação.

     

    De modo que fico com a letra A, uma vez que o conhecimento específico sobre a atividade da entidade pode resultar em mais ou menos testes de observância e substantivos e consequentemente na definição do volume de informações necessárias para se ter uma segurança razoável na opinião do auditor.

     

  • Planejamento de Auditoria

    Análise do objeto auditado

    67. A análise preliminar consiste no levantamento de informações relevantes sobre o objeto auditado para
    adquirir-se o conhecimento necessário à formulação das questões que serão examinadas pela
    auditoria.
    68. A compreensão do objeto da auditoria permite identificar riscos e pontos críticos existentes e é
    indispensável à definição do objetivo e do escopo da auditoria. É importante assegurar que os
    aspectos centrais do objeto auditado tenham sido investigados, documentados e compreendidos. A
    extensão e o nível de detalhamento dos dados que serão coletados devem levar em consideração a
    natureza do objeto investigado, o tempo e os recursos disponíveis pela equipe.
    Portaria SEGECEX 04

  • 4. O auditor independente deve ter em conta que o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Nesta etapa devem ser levantadas as informações necessárias para conhecer o tipo de atividade da entidade, sua complexidade, a legislação aplicável, relatórios, parecer e outros informes a serem emitidos, para assim determinar a natureza do trabalho a ser executado. A conclusão do Planejamento da Auditoria só se dá quando o auditor independente completar os trabalhos preliminares, com o atendimento dos objetivos do item 12.


  • A natureza da entidade auditada repercute diretamente sobre a época, extensão e natureza dos procedimentos realizados, pois, quanto mais complexa for a natureza da entidade, maiores e mais complexos serão os testes realizados.

  • Observe que, independente de conhecer o normativo específico a respeito do tema, você tem que enxergar que, na etapa de planejamento, algumas variáveis devem ser consideradas, dentre elas: materialidade e relevância. Veja que o volume está, justamente, relacionado à relevância. Sendo assim, para definir o volume em função da relevância, é o conhecimento específico sobre a atividade da entidade que deve ser aplicado.

  • Acredito que esta questão tenha a ver com a questão da suficiência (qualitativa e quantitativa) no embasamento do relatório.

    A suficiência qualitativa tem a ver com a qualidade das evidências a serem obtidas (pois se trata da fase de planejamento). Para que as evidências sejam de qualidade é estritamente necessário "conhecimento específico sobre a atividade da entidade".

    Para aí então, determinar Natureza, Época e Extensão dos procedimentos com base na avaliação de risco da auditoria.

  •       A seleção e a aplicação pela entidade de políticas contábeis, inclusive as razões para mudanças nessas políticas. O auditor deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são apropriadas para o negócio e compatíveis com a estrutura de relatório financeiro aplicável e com as políticas contábeis usadas no setor de atividade da entidade (ver item A36);

    Seleção e aplicação de políticas contábeis pela entidade (ver item 11(c))

     

    A36  O entendimento da seleção e aplicação de políticas contábeis pela entidade pode abranger assuntos como:

    ·     os métodos que a entidade usa para contabilizar transações significativas e não usuais;

    ·     as políticas contábeis significativas em áreas controversas ou emergentes para as quais não há orientação ou consenso;

    ·     mudanças nas políticas contábeis da entidade;

    ·     normas contábeis, leis e regulamentos que sejam novos para a entidade, quando e como a entidade adotará tais requisitos.

  • Você exclui de imediato a letra B, pois o tipo de opinião lá no final do relatório não influencia no volume iniciais de informação no planejamento, sem lógica.

    O conhecimento da legislação aplicável terá que acontecer independente do volume, pois também não faz sentido reduzir o conhecimento da legislação por que se fará um baixo volume de informação ou vice-versa.

    A quantidade de pessoas envolvidas influencia basicamente no tempo para se realizar a auditoria (4 auditores realizam 500 horas de trabalho mais rápido do que 2, normalmente), mas também no custo. Porém o volume de informações necessárias para determinado objeto de auditoria continua sendo o mesmo.

    Não consigo enxergar influência na existência de recursos eletrônicos de informação.

    De modo que fico com a letra A, uma vez que o conhecimento específico sobre a atividade da entidade pode resultar em mais ou menos testes de observância e substantivos e consequentemente na definição do volume de informações necessárias para se ter uma segurança razoável na opinião do auditor.

    Gabarito preliminar Letra A

    Copiado

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas:

    A) Do conhecimento específico sobre a atividade da entidade.

    Certa. De acordo com a norma, “a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria". (grifo nosso.)

    B) Do tipo de opinião expressada no relatório final.

    Errada. Atividade decida pelo auditor na conclusão dos trabalhos de auditoria.

    C) Da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria.

    Errada. Em que pese ser uma decisão importante, a quantidade de pessoas envolvidas é consequência do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    D) Da existência de recursos eletrônicos de informação.

    Errada. A existência ou não de recursos eletrônicos de informação não influencia no volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    E) Do conhecimento da legislação aplicável.

    Errada. Em que pese o conhecimento da legislação aplicável ser fundamental para atividade de auditoria, não é considerado uma questão crítica que influencia no volume de informações a ser utilizado pela equipe de auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • De acordo com a NBC TA 300 (R1) – Planejamento da Auditoria, vemos que ela traz – em seu Apêndice – os chamados “Fatores significativos, atividades preliminares do trabalho e conhecimento obtido em outros trabalhos” que devem ser levados em consideração na definição da Estratégia Global. Vejamos o que diz a norma:

    • determinação da materialidade de acordo com a NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento;

    • identificação preliminar de áreas em que pode haver maior risco de distorções relevantes. (...)

    • volume de operações, que pode determinar se é mais eficiente para o auditor confiar nos controles internos; (...)

    • desenvolvimento de negócios significativos que afetem a entidade, inclusive mudanças na tecnologia da informação e nos processos de negócio, troca de diretores-chave e aquisições, fusões e alienações;

    Ou seja, a própria norma exige que o auditor tenha conhecimento amplo da entidade, fazendo com que sejam adotados mais ou menos procedimentos (testes) de auditoria em função do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

    Ante o exposto, melhor gabarito seria a letra A. Vamos analisar as demais para ratificarmos o entendimento prévio.

    Letra B: “do tipo de opinião expressada no relatório final”. Planejamento e relatório são fases distintas do processos de auditoria. Podemos dizer, por óbvio, que o planejamento se dá já na fase inicial dos trabalhos. O relatório, por sua vez, é o objetivo final do auditor (expressar opinião sobre se as demonstrações estão em conformidade com a estrutura aplicável). Não há correlação entre o tipo de opinião do auditor (modificada ou não modificada) e o volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    Letra C: “da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria”. Isso influenciará, basicamente, nos custos e nos prazos de conclusão do trabalhos do auditor (não no volume de informações a serem analisadas).

    Letra D: “da existência de recursos eletrônicos de informação”. Este aspecto está mais relacionado à otimização na condução dos trabalhos. Exemplo: se houver mais recursos eletrônicos disponíveis, o tempo necessário para aplicar procedimentos de auditoria é menor.

    Letra E: “do conhecimento da legislação aplicável”. Esse é um atributo muito importante, que deve permear todas as etapas do trabalho do auditor. Isso está correlacionado a uma das características inerentes a qualquer auditor – o julgamento profissional. O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

    Gabarito: “A”.