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Hepatite C: sintomas, transmissão e prevenção
Sintomas
Apenas 25 a 30 por cento dos infectados apresentam, na fase aguda, sintomas de doença que pode manifestar-se por queixas inespecíficas como letargia, mal-estar geral, febre, problemas de concentração; queixas gastrintestinais como perda de apetite, naúsea, intolerância ao álcool, dores na zona do fígado ou o sintoma mais específico que é a icterícia. Muitas vezes, os sintomas não são claros, podendo-se assemelhar aos de uma gripe. O portador crónico do vírus pode mesmo não ter qualquer sintoma, sentir-se saudável e, no entanto, estar a desenvolver uma cirrose ou um cancro hepático.
Transmissão
O vírus da hepatite C transmite-se, principalmente, por via sanguínea, bastando uma pequena quantidade de sangue contaminado para transmiti-lo, se este entrar na corrente sanguínea de alguém através de um corte ou uma ferida, ou na partilha de seringas. A transmissão por via sexual é pouco frequente e o vírus não se propaga no convívio social ou na partilha de objetos. Apesar de o vírus já ter sido detectado na saliva, é pouco provável a transmissão através do beijo, a menos que existam feridas na boca.
O risco de uma mãe infectar o filho durante a gravidez é de cerca de 6%. A maior parte dos médicos considera a amamentação segura, já que, em teoria, o vírus só poderia ser transmitido se se juntassem duas situações: a existência de feridas nos mamilos da mãe e de cortes na boca da criança.
Por vezes, são detectados anticorpos nos filhos de mães portadoras, o que não significa que a criança esteja contaminada. Normalmente, os anticorpos acabam por desaparecer ao fim de 12 ou 18 meses, pelo que só depois desse período devem ser feitos testes para perceber se o bebé foi, de fato, infectado.
Prevenção
Na ausência de uma vacina contra a hepatite C, o melhor é optar pela prevenção, evitando, acima de tudo, o contato com sangue contaminado. Alguns dos cuidados passam por não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objetos de uso pessoal, nem seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injetáveis e inaláveis, desinfetar as feridas que possam ocorrer e cobri-las. Devem ser sempre usados preservativos nas relações sexuais.
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/hepatite-c-sintomas-transmissao-e-prevencao
"DESCANSE NA FIDELIDADE DE DEUS, ELE NUNCA FALHA."
Vias de contágio e sintomas A principal via de contágio do vírus da Hepatite A é a fecal-oral, através do contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados.
A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via parenteral ou por via sexual, portanto a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. A transmissão vertical (materno-infantil) também é causa frequente de disseminação desse vírus.
A transmissão do vírus da Hepatite C ocorre principalmente por via parenteral. Os indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993 devem ser testados, pois são considerados de risco para essa infecção. A partir de 1993 passou a existir testagem para as hepatites B e C nos Bancos de Sangue, o que tornou a doação sanguínea um ato muito seguro.
A transmissão sexual é pouco frequente, ocorrendo principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com práticas sexuais de risco (sem uso de preservativo).
Também são considerados grupos de risco para contágio das Hepatites B e C os seguintes grupos: usuários de drogas intravenosas ou usuários de cocaína inalada que compartilham os equipamentos de uso, pessoas com tatuagem ou piercings, pessoas que frequentem serviços de odontologia, podologia e manicures os quais não obedeçam às normas de biossegurança.
Sintomas
Cansaço Dor abdominal Enjoo e/ou vômito Febre Tontura Icterícia (coloração amarelada da pele e de outros órgãos) As hepatites são doenças silenciosas. É muito comum que pessoas portadoras de hepatites não apresentem nenhum desses sintomas, por isso, a consulta médica e a realização de exames são essenciais para o diagnóstico precoce, o qual é capaz de evitar complicações.
Atualmente existem testes rápidos de triagem para as hepatites B e C. O RS está capacitando progressivamente seus municípios para a realização destes testes.