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ID
2649676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a teorias e técnicas psicoterápicas.


Na situação transferencial do processo de psicoterapia de grupo pela abordagem psicanalítica, a transferência é um espelhismo que o analista precisa manter, haja vista ser ele o sujeito do suposto saber.

Alternativas
Comentários
  • A transferência em psicoterapia de grupo pela abordagem psicanalítica acontece de forma triangular, envolvendo indivíduo, grupo e analista. 

  • o analista é o sujeito do suposto saber? não!

  • Noção Sujeito Suposto Saber: o paciente passa a supor que a explicação para seu sintoma está no analista. Isso promove o vínculo, pois o paciente acredita que em algum momento o analista irá revelar esse saber. No entanto, o analista não deve atender essa demanda que vem por parte do paciente, pois este poderá ficar alienado a figura do analista.

  • J.Lacan o fenômeno transferencial surge quando, por algum motivo se interrompe o processo dialético.

  • É sim, Juliana

  • O analista deve manejar a transferência para que haja mudança no indivíduo e alívio do sintoma, não manter os mesmos afetos do sujeito revividos ali.
  • Em qualquer campo grupal, quer seja terapêutico ou não, é inevitável que surjam manifestações transferenciais. Zímermam (1993) aponta que nas grupoterapias, manifestam-se em quatro níveis:





    Esse esquema de subdivisão da transferência em quatro vetores é mais de ordem didática, porquanto, na realidade, todas elas se processam  simultaneamente, embora haja momentos em que alguma delas prevaleça com  maior nitidez.
    Além disso, Zimerman (1993) considera um quinto vetor: o da  extratransferência. Neste caso, o modelo transferencial de cada um, e que denota  como é o inter-relacionamento objetal do seu mundo interno, se expressa,  através das experiências exteriores do cotidiano de suas vidas. Particularmente,  em grupoterapias, a extratransferência deve ser muito valorizada e diretamente trabalhada, sem que seja necessário referi-la sistematicamente à figura central do terapeuta.

    Em grupos, esta multiplicidade de vetores transferenciais constitui o que se costuma denominar "transferências cruzadas". 

    Zimerman, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.


    Gabarito do Professor: ERRADO.