Em qualquer campo grupal, quer seja terapêutico ou não, é inevitável que surjam manifestações transferenciais. Zímermam (1993) aponta que nas grupoterapias, manifestam-se em quatro níveis:
Esse esquema de subdivisão da transferência em quatro vetores é mais de ordem didática, porquanto, na realidade, todas elas se processam simultaneamente, embora haja momentos em que alguma delas prevaleça com maior nitidez.
Além disso, Zimerman (1993) considera um quinto vetor: o da extratransferência. Neste caso, o modelo transferencial de cada um, e que denota como é o inter-relacionamento objetal do seu mundo interno, se expressa, através das experiências exteriores do cotidiano de suas vidas. Particularmente, em grupoterapias, a extratransferência deve ser muito valorizada e diretamente trabalhada, sem que seja necessário referi-la sistematicamente à figura central do terapeuta.
Em grupos, esta multiplicidade de vetores transferenciais constitui o que se costuma denominar "transferências cruzadas".
Zimerman, D. E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
Gabarito do Professor: ERRADO.