Ratificando essas idéias, Piovesan (2003, p. 105), diz que a violação aos direitos econômicos, sociais e culturais exige prioridade governamental no sentido de implementar políticas públicas que submetam tanto o Governo como organismos financeiros internacionais4 a tomar decisões para resolver problemas econômicos que condenam a população ao empobrecimento, ao desemprego e à fome. Sabe-se que a realização deste direito é de tipo progressiva, o que não impede que tenham primazia pelos Estados. Neste sentido, ela acrescenta que outros agentes necessitam ser responsabilizados pelo agravamento das questões econômico-sociais das populações pobres mundiais e eles pertencem ao setor privado, principalmente as multinacionais5 , principais beneficiárias do processo de globalização. Mas, diz também que este tipo de questão deve ser encaminhado pela Assembléia das Nações Unidas para convencê-las a adotar códigos de Direitos Humanos relativos à atividade de comércio, dentre outras medidas sancionais.
http://www.dhnet.org.br/dados/pp/edh/barazal_versao_br_dh_pndh_1_2.pdf