Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte é incluída no
currículo escolar com o título de Educação Artística, mas é considerada “atividade educativa”
e não disciplina, tratando de maneira indefinida o conhecimento.
De maneira geral, entre os anos 70 e 80 os antigos professores de Artes Plásticas,
Desenho, Música, Artes Industriais, Artes Cênicas e os recém-formados em Educação
Artística viram-se responsabilizados por educar os alunos (em escolas de ensino
fundamental) em todas as linguagens artísticas, configurando-se a formação do professor
polivalente em arte.
Errado. Na década de 80 surge o movimento Arte-Educação, que tem como finalidade a valorização do professor de artes. Diante disso, é permitido que a discussão sobre este assunto bem como outros, seja ampliada. Porém, a polivalência em artes neste período, trouxe inúmeros problemas, pois, os professores deixavam de lado os seus assuntos específicos a fim de "aprender" os demais assuntos que não lhe eram cabíveis. Sem contar que músicos da escola de belas artes, pessoas que tinham afinidade e aptidão com a música, artistas, professores de desenhos técnicos e similares, poderiam lecionar.