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ID
2663758
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

TEXTO I


O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)


TEXTO II


Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)


1808 - O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado)


Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Um pouco de desinformação no vídeo de resolução da questão. A revolta dos farrapos não foi massacrada pelo Império, não foi um movimento passageiro e os líderes revolucionários não foram mortos. Na verdade o fim da revolução se deu através de um acordo entre o governo imperial e Gomes Jardim juntamente com Duque de Caxias. Os revoltosos foram anistiados e os interesses econômicos e abolicionistas foram acatados. O principal motivo que levou à rendição foi o desgaste do exército farroupilha, tendo em vista os longos 10 anos de guerra.

    Bento Gonçalves, um dos líderes da revolução, se não o maior, viveu tranquilamente na sua estância após o fim da guerra, morreu anos mais tarde em decorrência de problemas de saúde.

  • A questão não fala sobre movimentos separatistas e sim sobre a centralização do poder da corte.

  • gab letra A