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ID
2670832
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Considere o texto a seguir e responda a questão.


“O início efetivo do uso de vestígios das impressões digitais na cena do crime ocorreu quando Juan Vucetich Kovacevich resolveu, em 1892, juntamente com Eduardo M. Alvaréz, o caso Teresa Francisca Rojas, na cidade de Necochea, Argentina (...). Nesse caso, Francisca, que acusava um vizinho pela morte de seus dois filhos (...), acabou presa e condenada como autora do crime depois que marcas de impressões digitais compatíveis com as suas, produzidas em sangue, foram coletadas na cena do crime.”

(extraído de Figini, A.R.L. et al. 2012. Criminalística, Impressões Digitais e o Local de Crime In Figini, A.R.L. (org.). Datiloscopia e revelação de impressões digitais. Millennium Editora, Campinas, SP).

Impressões dígito-papilares em sangue, como as de Teresa Francisca Rojas, citadas no texto, devem ser levantadas:

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar a questão:


    "Em superfícies não porosas, na parte aderente de fitas crepe, fitas isolante, esparadrapos, durex, etc [...] Para revelar as impressões, o material examinado é colocado na solução e agitado por alguns segundos. O material também pode ser imerso na solução e deixado em repouso; neste caso, a revelação será processada em alguns minutos. O excesso de violeta é retirado simplesmente deixando o material sob água corrente. [...] Impressões reveladas em fitas adesivas de fundo branco ou de tonalidade clara são fotografados diretamente. ARAUJO (2000).... São diversos os métodos e técnicas utilizadas para revelar fragmentos de impressões papilares. Nos locais de crime, a técnica mais usual é a do empoamento, com uso dos pós reveladores. Nos laboratórios, o signatário aplica as substâncias gasosas para revelar impressão. Nesse processo de revelação também é importante o uso de luzes forense e a fotografia direta sobre o suporte primário onde está o papilograma a ser revelado. Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direit...


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • GABARITO A

    O ponto de partida para o uso das evidências papilares como prova material na elucidação de crime e revelação de autoria delitiva, ocorreu em 1892, na Argentina, com Juan Vucetich. O caso é referente à Teresa Francisca Rojas. Na ocasião foram assassinados dois filhos da mesma, e a culpa era atribuída ao seu vizinho.

    Não demorou muito para que casos delituosos começassem a ser solucionados através do novo método adotado por Juan Vucetich. Este identificou uma criminosa, em Buenos Aires, que assassinou dois filhos e atribuía a ação a um vizinho seu. Vucetich coletou por meio de fotografias, impressões digitais latentes impregnadas em manchas de sangue na porta da residência da suspeita, que foram aceitas como provas pela justiça. (AZEVEDO; AGUIAR FILHO, 2016).

  • Professor deu um Ctrl C + Ctrl V sem nem ler a questão

  • Gab. A

    Neste caso, será por fotografia, uma vez que sangue é líquido viscoso e desta forma, é possível sua observação mediante fotografia direta.

    FOTOGRAFIA DIRETA: fotografar a impressão papilar contida no suporte primário. Quando realizada diretamente sobre o suporte onde se encontra a impressão.

    Sobre os testes utilizados para observação de impressões digitais:

    Reagentes utilizados na revelação de impressões latentes:

    CNNA:

    • Ninidrina,
    • Nitrato de prata,
    • Ácido aminofluorocrômico (dfo) e
    • Cianoacrilato.

  • Resposta: Letra A.

    "Antes da busca de impressões papilares deve-se proceder ao registro fotográfico do objeto que será em seguida examinado cuidadosamente no sentido de procurar impressões papilares no mesmo. Sendo encontradas impressões papilares visíveis estas deveram ser fotografadas. As impressões latentes, na maioria dos casos, só serão localizadas através do emprego de reveladores que serão escolhidos de acordo com o material de que é constituído e da cor do objeto a ser examinado. Reveladas as impressões papilares, as mesmas devem ser examinadas, com o uso de lupa, para se averiguar sua nitidez. Constatando-se a existência de impressões nítidas nos objetos as mesmas devem ser fotografadas. Após isto a impressão pode ser levantada, para isso utilizando-se de levantadores apropriados. As mesmas devem, então, ser registradas, ou seja, determinando a região do objeto em que foi coletada."

    Fonte: Manual de Treinamento do Curso de Formação de Peritos Criminais da Polícia Científica de Goiás, SPTC/GO.

  • a) CORRETA. No caso em questão, a impressão dígito-papilar produzida em sangue é visível à vista desarmada, e dependendo da qualidade desta impressão formada no suporte, o levantamento ocorrerá mediante fotografia direta, sem necessidade de aplicação de algum agente revelador ou realçador da impressão.

    b) ERRADA. Como a impressão digital produzida em sangue se encontra visível a olho nu na superfície suporte, a utilização de pós e pinceis aplicadores se torna desnecessária para a sua revelação.

    c) ERRADA. Uma vez que a impressão digital produzida em sangue se encontra visível a olho nu na superfície suporte, a revelação por processos químicos é desnecessária. Além disso, o amido black é um composto recomendado para superfícies com presença de vestígios hematoides, reagindo com as proteínas presentes no sangue e originando um produto de coloração azul escuro, melhorando a qualidade do fragmento da impressão digital.

    d) ERRADA. O procedimento de aquecimento de ésteres de cianoacrilato, componente ativo das supercolas, seguido da aplicação de pós contrastantes são técnicas de revelação desnecessárias para a utilização no caso da questão, já que a impressão dígito-papilar produzida em sangue se encontra visível na superfície presente no local de crime.

    e) ERRADA. Novamente, a utilização de agentes químicos reveladores, como a utilização de nitrato de prata após tratamento com iodo, são procedimentos não aplicáveis para o levantamento da impressão digital do caso da questão.

    Gabarito: Letra A