- ID
- 2677102
- Banca
- COPESE - UFT
- Órgão
- Câmara de Palmas - TO
- Ano
- 2018
- Provas
-
- COPESE - UFT - 2018 - Câmara de Palmas - TO - Analista de Sistemas
- COPESE - UFT - 2018 - Câmara de Palmas - TO - Analista em Recursos Humanos
- COPESE - UFT - 2018 - Câmara de Palmas - TO - Contador
- COPESE - UFT - 2018 - Câmara de Palmas - TO - Controle Interno
- COPESE - UFT - 2018 - Câmara de Palmas - TO - Gestor Público
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Leia o texto a seguir e responda a QUESTÃO.
Texto I
O padrão de beleza imposto pela mídia
Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por
desconhecer o poder de influência que a mídia, através dos
meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como
penetra em nossa mente, não percebemos que nossos direitos
jamais foram tão violados como nos dias de hoje. Temos visto
um verdadeiro massacre humano, de mulheres, adolescentes se
matando para atingir um inatingível padrão de beleza imposto
pela mídia. Em uma sociedade democrática, as mulheres
tornaram-se escravas da indústria da beleza, tão difundida pelos
meios de comunicação, os quais tem dilacerado a nossa
juventude, pessoas que estão perdendo o prazer de viver,
tornando-se solitárias, por estarem inconformadas com sua
forma física, controlam alimentos que ingerem, para não
engordar; esta escravidão assassina a autoestima, produz uma
guerra contra o espelho e gera uma auto rejeição terrível.
As cobranças que as mulheres têm feito a si mesmas para
atingir o padrão de beleza imposto pela mídia, tem lhes
prejudicado em todos os sentidos, tanto psicológicos, como em
seu corpo. A sociedade exige uma dupla ou tripla jornada de
trabalho (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego,
do curso de especialização, do cabelo, da estética, entre outros).
Diante de tudo isso, vem o stress, a não aceitação de seu corpo,
as dietas malucas, distúrbios alimentares e mais tarde doenças
como bulimia e anorexia nervosa.
Os meios de comunicações têm imposto um estereotipado
padrão de beleza feminina, os comerciais, desfiles, novelas,
propagandas tem mostrado que para ser aceito na sociedade
deve ser magra, vestir manequim 36. Nas capas das revistas,
vemos belos corpos de modelos magérrimas, a pura perfeição.
Diante disso, vem a cobrança de ser assim, para se sentir bonita
e atraente, sexy, bem vista e aceita pela sociedade.
O discurso da mídia decorre de uma pluralidade de
produtos e avanços tecnológicos a fim de aprimorar a estética e
forma física. Vemos todos os dias surgirem novos produtos de
emagrecimento, são pílulas, sucos, comidas diet, light e zero,
aparelhos de ginásticas, academias com uma imensidão de
aparelhos, vídeos com séries de exercícios para se fazer em
casa e perder medidas, revistas especializadas em perda de
peso em tantos dias, cosméticos, cirurgias plásticas, redução de
estômago.
O país pode estar na maior crise financeira de todos os
tempos, mas a indústria da moda não para de crescer. Para
todos os lugares que se olha, se vê a influência ao culto de um
corpo perfeito, uma barriga saradinha, uma constante luta contra
a balança, uma conta de calorias presente em cada refeição. Os
meios de comunicação apresentam diariamente o glamour da
glória e do sucesso, de pessoas magras e em forma se dando
bem em tudo que fazem, sem sofrer nenhum tipo de preconceito,
apenas bem e com intensa ascensão social.
Fonte: adaptado de: SILVA, H. V. Cristina. Disponível em: <
http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorioacademico/_ed794_o_padrao_de_beleza_impost
o_pela_midia/>. Acesso em: 8 fev. 2018.
De acordo com o texto, a imposição de padrões de beleza pode
ocasionar, EXCETO: