-
Esclerometria:
- É o ensaio não destrutivo mais usado no mundo todo para uma primeira análise da qualidade do concreto na obra.
- O primeiro objetivo do ensaio é medir a dureza superficial, fornecendo elementos para a avaliação do concreto endurecido durante a construção.
- Verifica, de forma não destrutiva, a uniformidade do concreto em diferentes partes de uma estrutura.
- Avalia as características mecânicas por meio de curvas de correlação.
- Analisa as mudanças nas propriedades do concreto ao longo do tempo
- É usado normalmente com a peça na horizontal (logo, na parte lateral da peça)
Fonte: http://www.modulusengenharia.com.br/Esclerometria.aspx
-
Critérios mínimos da esclerometria:
1) Numero mínimo de leituras por área: 9;
2) Distância mínima das arestas e cantos: 5cm;
3) Distância mínima entre pontos de leitura: 3cm;
Obs.: Deve-se desprezar os índices esclerométricos com +10% ou -10% do valor médio de todas as leituras.
-
Ensaio de esclerometria
NBR 7584:2012, Concreto endurecido - Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão.
Método não-destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliação da qualidade do concreto endurecido.
-> observações sobre esse ensaio:
- as áreas para ensaio com esclerômetro devem estar localizadas preferencialmente em elementos verticais;
- as áreas devem estar afastadas de regiões com segregação, concentração excessiva de armadura, juntas de concretagem, etc;
- em peças de grande volume devem ser realizados ensaios em pelo menos duas áreas, preferencialmente, em faces opostas;
- em cada área de ensaio devem ser efetuados no mínimo 9 e no máximo 16 impactos;
- a distância entre dos centros de impacto deve ser de, no mínimo, 30 mm;
- o resultado do ensaio é obtido realizando algumas etapas: calcular a média aritmética dos valores obtidos na área; desprezar os resultados cuja variação seja maior que 10% do valor médio; calcular nova média aritmética, que será o resultado (desde que com um mínimo de 5 valores).
-> O aparelho é constituído por um tubo cilíndrico em cujo interior há uma mola, um êmbolo e uma massa. O êmbolo é colocado em contato com a superfície do concreto de modo a deslocar a massa metálica por dentro do tubo cilíndrico e a mola padrão é estendida. Quando a massa metálica chega ao final do tubo, um dispositivo do aparelho a libera de modo que, pela ação da mola, ela se choca no êmbolo e rebota em certo grau. Pelo efeito do choque, a massa retorna em certa magnitude gerando um índice indicado por um cursor que se move ao longo de uma escala graduada. O índice esclerométrico é proporcional a distância percorrida pela massa no rebote e a resistência do concreto é diretamente proporcional à distância a que a massa é refletida no interior do aparelho após o choque.
- O método do esclerômetro de Schmidt é de uso simples e oferece um meio rápido e barato de avaliar a uniformidade do concreto endurecido "in loco".
-> o resultado do ensaio está suscetível a alguns fatores como:
dosagem do concreto,
idade e tipo de cura,
uniformidade da superfície,
condição de umidade,
carbonatação superficial,
rigidez do elemento e
localização do êmbolo.
-
NBR 7584 Esclerometro
4.2 Área de ensaio
A área de ensaio deve:
a) ser preparada por meio de polimento enérgico com prisma ou disco de carborundum, através de movimentos circulares.
b) estar localizada, preferencialmente, nas faces verticais dos elementos, componentes e peças de concreto, como pilares, paredes, cor tinas e vigas
c) estar convenientemente afastada das regiões afetadas por segregação, exsudação, concentração excessiva de ar madura, juntas de concretagem, cantos, arestas etc.
d) distar no mínimo 50 mm dos cantos e arestas dos elementos estruturais;
e) estar compreendida entre 8 000 mm2 (aproximadamente 90 mm × 90 mm) e 40 000 mm2 (200 mm × 200 mm);