Atualmente as doenças cardiovasculares ainda representam o maior índice de mortalidade no Brasil, apesar de sua redução gradativa desde a década de 80 (Mancini & Sampaio, 2006). Essas doenças são de caráter sistêmico, o que implica no comprometimento de outros órgãos, em função da circulação sanguínea, como fonte de oxigênio e glicose (Cohen & Gunstad, 2010).
O cérebro é um dos principais órgãos afetados devido sua extrema dependência do sistema cardiovascular, tanto pela necessidade de eliminação do calor e eliminação de seus produtos metabólicos, bem como pelo suplemento de energia constante, necessária para seu bom funcionamento Sendo assim, doenças cardiovasculares ou seus fatores de risco podem predispor a doenças cerebrovasculares e, consequentemente, declínio cognitivo, por compartilharem a mesma fisiopatologia (Cohen & Gunstad, 2010).
AZEVEDO, Bruna Rafaela Magalhães de; PINHEIRO, Débora Nemer; JOAQUIM, Maria Joana Mader. Doenças cardiovasculares: fatores de risco e cognição. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 20, n. 2, p. 25-44, dez. 2017