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O Microisis é um sistema genérico de armazenamento e recuperação de informação, operado por menus, e projetado para o gerenciamento computadorizado de base de dados não numéricos, isto é , bases de dados cujo principal conteúdo seja texto. Uma das vantagens oferecidas é sua capacidade de manipular um numero ilimitado de bases de dados, que podem conter elementos completamente distintos... (UNESCO, 1991)
Principais recursos: definição de bases de dados; inclusão, modificação e eliminação de registros; recuperação de registros na seqüência desejada, através da linguagem de busca; mostra em tela registros (inteiros ou em parte) de acordo com um formato desejado; geração de produtos impressos como índices de catálogos; intercâmbio (exportação/importação) de dados entre bases de dados Microsis e/ou entre outros sistemas por meio da norma para intercâmbio de dados ISO 2709.
A estrutura de uma base dados gerada em Microisis é composta de arquivos logicamente relacionados, mas fisicamente distintos. é o caso dos 4 arquivos que compõem o modulo de definição dos parâmetros para a criação de bases de dados. tabela de definição (FDT) : onde são definidos os campos e suas respectivas características; planilha para entrada de dados (FMT) : desenho (mascara onde são inseridas as informações para a criação e/ou atualização dos registros; tabela de selarão de campos (FST) : define os campos considerados recuperáveis através do arquivo invertido: formato de sadia ou de visualização (PFT) ; define os requisitos de formato para visualização impressão/tela.
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Segundo Viana (2016, p. 63):
O ISIS, como é comumente chamado, foi lançado pela UNESCO em 1985, inicialmente para mainframes IBM 360-30, e teve uma versão para redes locais (LAN) e outra para Linux (ambas lançadas em 1993) e também uma versão para MS-Windows (1997/1998), capaz de rodar em um computador ou mesmo em uma rede local (MODESTO, 2006). Ele representou um grande avanço desde que começou a ser distribuído no Brasil. Ele é, até os dias de hoje, considerado um sistema de gerenciamento bibliográfico muito potente, pois possui, desde a sua primeira versão, características e funcionalidades que o distinguem de muitos outros softwares: flexibilidade para definir bases de dados com campos livres e na quantidade desejada de campos; compatibilidade com o formato; possibilidade de incluir, modificar e excluir de forma online registros em sua base de dados; ampla capacidade de personalizar os inúmeros formatos de saída, abreviados ou completos, tanto para tela quanto para impressão; gerar índices e catálogos de boa qualidade técnica; capacidade de indexar quaisquer campos em quaisquer índices em arquivos invertidos, para busca por palavras e para percorrer índices de cabeçalhos, intercambiar, por exportação e importação, seus registros por meio na norma ISO 2709.
Gab. Certo
VIANA, Michelângelo Mazzardo Marques. Uma breve história da automação de bibliotecas universitárias no Brasil e algumas perspectivas futuras. RICI: R.Ibero-amer. Ci. Inf., ISSN 1983-5213, Brasília, v. 9, n. 1, p. 43-86, jan./jun.2016. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/res/download/88656
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Esta questão cobra do candidato conhecimentos básicos sobre o sistema de bibliotecas ISIS.
O ISIS é um sistema de bibliotecas lançado em 1985 pela UNESCO que ganhou grande popularidade no Brasil na década de 1990. O sistema segue popular no cenário nacional visto que tem como principal característica a adaptabilidade com relação a sistemas operacionais, além de permitir uma variedade de personalizações de suas funcionalidades.
As duas funcionalidades citadas na assertiva correspondem corretamente as funcionalidades disponíveis no sistema ISIS. A capacidade de alterar de forma online os registros de sua base de dados, seja na inclusão, modificação ou exclusão de registros, bem como os diversos tipos de formato de saída de dados são duas funcionalidades que destacam o sistema entre as várias opções no mercado.
Gabarito do Professor: CERTO.