SóProvas


ID
2693059
Banca
UNIFAL-MG
Órgão
UNIFAL-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A humanidade, ao longo dos últimos séculos, vivenciou diversas mudanças em relação ao papel do Estado. Observa-se que o Estado, após a transição do absolutismo para o Estado de Direito na idade moderna, fica submetido à lei. As revoluções inglesa, francesa e americana foram as responsáveis pela disseminação do “Estado Liberal e Democrático”, no qual o Estado fica também sujeito à sociedade. Assim sendo, tendo em vista as evoluções implementadas na Administração Pública brasileira, não é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • - Não houve completa ruptura, conforme aponta a letra B. Há, ainda, vestigíos tanto da Adm. Patrimonialista quanto Burocrática.

  • Na verdade além de não existir completa ruptura com o patrimonialismo, toda segunda parte da questão se refere ao gerencialismo. DASP é da era Getúlio Vargas, foi a reforma burocrática. Quando a alternativa fala de descentralização e enxugamento, ela se refere à era gerencial.

    Criei um canal com resolução de questões aqui do qc, espero que te ajude!

    youtube.com/channel/UCKqb4hrACvuQDwdlEZgItQg

  • Não marquei a B justamente pelo termo "completa ruptura". 

  • A questão pede o item errado: "não é possível afirmar que".

    Gab. B

    Todos os outros itens estão corretos!

  • GABARITO B 

     b) O Departamento de Administração do Serviço Público - DASP, que é uma cria específica do Estado Novo, marcou a completa ruptura com o modelo paternalista vigente até então, por meio da adoção de todos os preceitos weberianos de descentralização da atividade administrativa, tornando o Estado mais enxuto e direcionado às suas atividades privativas. NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE HOUVE UMA COMPLETA RUPTURA VISTO QUE ATÉ HOJE ENCONTRAMOS SINAIS DO PATRIMONIALISMO E DA BUROCRACIA. 

  • Gabarito B

     

    Completa ruptura= NEM PENSAR

  • GAB B 

     

    b) O Departamento de Administração do Serviço Público - DASP, que é uma cria específica do Estado Novo, marcou a completa ruptura com o modelo paternalista vigente até então, por meio da adoção de todos os preceitos weberianos de descentralização da atividade administrativa, tornando o Estado mais enxuto e direcionado às suas atividades privativas. 

     

    Podemos considerar que a transição entre os modelos de gestão utilizados no país não significou uma ruptura total em relação aos modelos antecedentes. Embora os órgãos visem às premissas do gerencialismo e da nova administração pública ainda estão presentes algumas características da administração burocrática e patrimonialista.

     

    https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/administracao-publica-no-brasil

     

    Nota: Quanto a c) a desconfiança no modelo burocrático era TOTAL já no modelo gerencial é o de confiança LIMITADA.

     

  • Nunca houve completa ruptura nem do patrimonialismo, nem da burocracia, algumas práticas ainda continuam até hoje.

  • Na letra A me deixou como uma pulga atrás da orelha.

    "nada pouco orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos...." É uma das disfunções da burocracia.

    gab B

  • Gabarito: B Muito pelo contrário, o DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público ( criado em 1938) seguindo a teoria de Weber colocava a área administrativa acima das demais CENTRALIZANDO o processo de compras, orçamento, fiscalização etc.
  • Errei por não ver que a banca queria a resposta errada, mas certeza de que burocratização foi um fracasso por VARGAS !

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos modelos de Administração Pública.

    Diante disso, vamos a uma breve contextualização dos modelos de administração pública.

    O Estado patrimonial (patrimonialismo) foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Lado outro, na burocracia há clara distinção entre bem público e privado. Neste sentido, segundo o PDRAE (1995), a Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. "Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal". (apud PALUDO, 2013, p. 63). Grifo nosso.


    Por conseguinte, a Nova Administração Pública (Gerencialismo) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.


    No Brasil, Segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que "o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial.". (PALUDO, 2013, p. 94).


    Posto isso, vamos à análise das alternativas:


    A) Errado, pois pode se afirmar que a administração burocrática no serviço público, não garante nem rapidez, nem boa qualidade, nem custo baixo para os serviços prestados ao público. Apresentando características negativas (disfunções) como lenta, cara, autorreferida, ou seja, pouco ou nada orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos.


    B) Certo, pois não se pode afirmar que estejam entre os preceitos weberianos a descentralização administrativa, bem como direcionar o estado mais enxuto e direcionado às suas atividades privativas, dado que o modelo burocrático é centralizador e autorreferido. Ademais, não houve uma completa ruptura com o modelo patrimonialista, dado que este existe até hoje em menor escala.


    C) Errado, pois pode se afirmar que a adoção da administração pública burocrática foi desenvolvida como forma de combater a corrupção e o nepotismo, patrimonialista, buscando maximizar a priori os controles administrativos, tendo como ponto de partida a desconfiança generalizada nos administradores públicos.


    D) Errado, pois pode se afirmar que o modelo de administração pública gerencial tem como pressupostos a descentralização das decisões e funções do Estado, autonomia no que diz respeito à gestão de recursos humanos, materiais e financeiros e ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público.



    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR QUE...

    Se isso passou despercebido para você, dê um joinha!

  • Fora que o DASP não descentralizou , ele CEntralizou !